metropoles.com

Planalto ao STF: ida de Carlos Bolsonaro à Rússia não gerou despesa

Subchefia para Assuntos Jurídicos alegou que não houve ato ilícito na organização da comitiva que acompanhou a viagem presidencial à Rússia

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Alan Santos/Presidência da República
Vereador do Rio Carlos Bolsonaro acompanhou o pai, Jair Bolsonaro, na viagem à Rússia. Eles estão sentado numa mesa com outras pessoas, ambos de terno, sem máscara e com expressão séria - Metrópoles
1 de 1 Vereador do Rio Carlos Bolsonaro acompanhou o pai, Jair Bolsonaro, na viagem à Rússia. Eles estão sentado numa mesa com outras pessoas, ambos de terno, sem máscara e com expressão séria - Metrópoles - Foto: Alan Santos/Presidência da República

O Palácio do Planalto disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a ida do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) à Rússia, como integrante da comitiva presidencial, não configurou ato ilícito. Isso porque “não foram pagos pelo Ministério das Relações Exteriores quaisquer valores a título de diárias” ao político.

A manifestação, apresentada nesta segunda-feira (14/3) pela Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, é uma resposta a determinação do ministro Alexandre de Moraes. Ele deu cinco dias para que o Palácio do Planalto informasse as condições oficiais da participação do filho 02 do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), na agenda.

Na sexta-feira (11/3), a Câmara Municipal do Rio disse não ter custeado a viagem de Carlos e informou que ele comunicou previamente o afastamento, sem ônus, e registrou presença e votou remotamente.

A análise ocorre a partir de manifestação do senador da República Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O parlamentar pediu ao STF que apure “as circunstâncias da viagem da comitiva presidencial à Rússia, em especial dos integrantes do conhecido ‘gabinete do ódio’”.

O vereador Carlos Bolsonaro e o assessor especial da Presidência Tércio Arnaud, tidos como principais articuladores do gabinete digital conhecido como “gabinete do ódio”, acompanharam o presidente Bolsonaro em viagem à Rússia, entre os dias 14 e 16 de fevereiro, dias antes da invasão russa à Ucrânia.

O senador Randolfe pediu os “resultados individualizados e concretos das agendas dos integrantes da comitiva presidencial”, inclusive, e sobretudo, dos integrantes do gabinete digital. Opositores do governo alegam que podem ter havido encontros com agenciadores de hackers que poderão ajudar na campanha a família Bolsonaro e seus aliados mais próximos nas eleições de 2022.

“Nenhuma atitude do Presidente da República configurou ato irregular. Pelo contrário, todas as manifestações e atitudes do Presidente da República se pautaram em critérios éticos e legais regulares”, considerou o Planalto no documento apresentado ao STF.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?