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Planalto acredita que Doria distorceu fala de Pazuello com fins políticos

Ministro da Saúde anunciou, nessa terça-feira (20/10), a intenção de comprar 46 milhões de doses da CoronaVac

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Coletiva de imprensa com o Governador João Doria, no salão Azul do senado Federal
1 de 1 Coletiva de imprensa com o Governador João Doria, no salão Azul do senado Federal - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Fonte próxima ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alega que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), teria distorcido a fala do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, sobre a compra de doses da Coronavac.

A governadores, Eduardo Pazuello anunciou, nessa terça-feira (20/10), a intenção de adquirir 46 milhões de doses de vacina Coronavac. A proposta foi confirmada, no entanto, por uma série de governadores.

Nesta manhã, Bolsonaro desautorizou o ministro da Saúde e disse que não vai comprar a “vacina chinesa de João Doria”. Em seguida, a pasta comandada por Pazuello afirmou não haver qualquer intenção de compra da Coronavac.

Ao Metrópoles, uma fonte do Palácio do Planalto informou que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde acreditam que Doria teria distorcido a fala para receber recursos e, assim, financiar a produção da vacina chinesa.

“Dória distorceu fala de Pazuello com fins políticos. O ministro falou o mesmo que o presidente Bolsonaro, que não comprará vacina chinesa e que, pelo Ministério da Saúde, não será obrigatória”, disse a fonte palaciana.

“Está havendo um ruído. O presidente e o ministro ressaltam que não comprarão vacinas produzidas na China. Se o Butantan, Fiocruz, etc. desenvolverem a vacina, passarão pela avaliação criteriosa da Anvisa”, prosseguiu.

“Mas o governador de São Paulo, de forma acelerada e sem obter resultados concretos, eficazes e seguros, fica gerando desinformação e ruídos para querer receber recursos para desenvolver a vacina em SP”, finalizou.

Vídeo compartilhado pela própria assessoria do governador João Doria mostra trecho da fala do general Eduardo Pazuello sobre a compra da vacina chinesa. O ministro destacou que a vacina do Butantan “será a vacina brasileira”.

“Então, nós já fizemos uma carta em resposta ao ofício do Butantan, e essa carta é o compromisso da aquisição dessas vacinas que serão fabricadas até o início de janeiro, em torno de 46 milhões de doses”, disse.

“Essa vacina da Sinovac é a mesma tecnologia que o Butantan usa para as demais vacinas […]. As vacinas são de todos os brasileiros e serão distribuídas pelo Plano Nacional de Imunização [PNI]”, completou o general.

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