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Pimenta: invasão à Esplanada foi mais grave que ao Capitólio nos EUA

Ministro da Secom, Paulo Pimenta, disse nesta segunda-feira (9/1) que, apesar disso, a democracia brasileira sairá mais fortalecida

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Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, concede entrevista coletiva em frente ao Palácio do Planalto. O ministro reafirma a normalidade democrática no Brasil e informa que o Planalto, apesar dos estragos físicos, segue funcionando normalmente. - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, concede entrevista coletiva em frente ao Palácio do Planalto. O ministro reafirma a normalidade democrática no Brasil e informa que o Planalto, apesar dos estragos físicos, segue funcionando normalmente. - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), disse nesta segunda-feira (9/1) que os atos de terroristas nas sedes dos Três Poderes, no domingo (8/1), foram mais graves que a invasão ao Capitólio americano, em 6 de janeiro de 2021. O ato golpista em Washington foi estimulado pelo ex-presidente Donald Trump, derrotado nas eleições americanas de 2020.

“A democracia sairá mais fortalecida. O que aconteceu no Brasil é mais grave do que aconteceu no Capitólio. O que nós assistimos nos EUA foi uma invasão ao Poder Legislativo. Aqui tivemos uma invasão a sede de todos os poderes na forma que aconteceu”, pontuou Pimenta em conversa com jornalistas.

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Paulo Pimenta, ministro de Lula
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“A pronta resposta que ocorreu ontem mesmo, nós conseguimos com que os três prédios fossem recuperados. Estamos trabalhando normalmente”, prosseguiu ele, reforçando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) despacha do palácio normalmente nesta segunda.

Nesta manhã, Lula se reuniu com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente em exercício do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Também estavam presentes ministros de Estado e magistrados do Supremo.

Em seguida, Lula se encontrou com o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes das Forças Armadas. No fim do dia, às 18h, o presidente recebe os 27 governadores de estados e do DF para uma reunião de emergência. É possível que a reunião ocorra em formato misto, com alguns governadores participando virtualmente.

“Espero que eles estejam presentes. Acho que é muito cedo para afirmar que eles não estarão. É uma reunião que está sendo organizada, inclusive, pelos próprios governadores. Acho que nesse momento que o Brasil está vivendo não tem nada mais importante que qualquer governador possa fazer do que estar em Brasília. É o momento de demonstração da unidade. Presidente Lula não é presidente só daqueles que votaram nele”, frisou o ministro Pimenta.

Ainda no domingo, Lula decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, é o interventor designado. Ele ficará no cargo até o próximo dia 31.

Relembre o Capitólio dos EUA

No dia 6 de janeiro de 2021, após um discurso incendiário de Trump, que não aceitava a derrota nas eleições de novembro de 2020, uma turba de extremistas de direita invadiu, ocupou e depredou a sede do Congresso dos EUA, considerado o coração da democracia americana, deixando um saldo de cinco mortos e dezenas de feridos.

Na ocasião, políticos que compõem o Congresso estavam reunidos para oficializar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais.

A confusão na capital Washington resultou em quatro partidários de Trump e um policial mortos, além de 140 agentes da lei feridos.

Uma rara resposta unificada de condenação à ação partiu de ambos os lados do espectro político americano.

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