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PGR ouvirá ex-chefe de gabinete de Alcolumbre sobre suposta rachadinha

Ex-presidente do Senado teria recebido cerca de R$ 2 milhões em esquema de devolução de salários. Alcolumbre nega acusação

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Senador Davi Alcolumbre
1 de 1 Senador Davi Alcolumbre - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Procuradoria-Geral da República (PGR) irá ouvir, nesta sexta-feira (17/12), Paulo Augusto de Araújo Boudens, sobre o suposto caso de rachadinha no gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Boudens é ex-chefe de gabinete do ex-presidente do Senado Federal. Ele segue empregado como assessor parlamentar.

“Com o processamento da referida notícia de fato, por meio de requisições e levantamento de informações, caso surjam indícios de possível prática de ilícitos penais pelo noticiado, poderá ser requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal para a produção de provas da materialidade e indícios de autoria”, indicou a PGR.

Alcolumbre foi denunciado por seis ex-funcionárias, que o acusam do esquema de rachadinha em seu gabinete, ou seja, devolução de parte dos salários. Ao todo, os desvios podem ter alcançado a casa de R$ 2 milhões. O caso foi revelado pela revista Veja.

O suposto esquema teria começado em 2016. As mulheres tinham vencimentos mensais entre R$ 4 mil e R$ 14 mil, mas devolviam boa parte do montante ao gabinete de Alcolumbre, segundo as denúncias.

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Senador Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Senador Chico Rodrigues (DEM-RR) fala durante sessão deliberativa remota do Senado Federal
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O senador Davi Alcolumbre

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Senador Davi Alcolumbre (DEM-AP)

Jefferson Rudy/Agência Senado
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Senador Chico Rodrigues (DEM-RR) fala durante sessão deliberativa remota do Senado Federal

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Desde que o caso veio à tona, o senador amapaense tem negado o esquema.

À revista Veja, Alcolumbre disse que se concentra nas atividades legislativas e que questões administrativas ficavam a cargo de seu então chefe de gabinete, Paulo Bouden. O senador frisou também que não se lembra das funcionárias.

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