metropoles.com

PGR é contra pedido de Geddel para ter acesso a denunciante de bunker

Por outro lado, Raquel Dodge concordou o pedido de redução de fiança de investigados próximos do ex-ministro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Dida Sampaio/Estadão
geddel preso
1 de 1 geddel preso - Foto: Dida Sampaio/Estadão

Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionou contra um pedido de Geddel Vieira Lima, que quer ter acesso ao número do telefone que fez a ligação anônima que resultou na ação da PF que apreendeu R$ 51 milhões.

Dodge, por outro lado, concordou com os pedidos de redução de fiança feitos por Gustavo Pedreira do Couto Ferraz e Job Ribeiro Brandão, investigado em conjunto com Geddel e o deputado federal Lúcio Vieira Lima. Para Gustavo, ela recomendou a redução do valor de 100 salários mínimos para 50 salários mínimos. Em relação a Job Brandão, a procuradora-geral admitiu a argumentação de que o ex-assessor parlamentar dos irmãos Vieira Lima não teria condições de pagar a quantia de 50 salários mínimos.

Job Brandão, como um dos argumentos para diminuir o valor, afirmou que a maior parte de seu salário como assessor de Lúcio Vieira Lima era desviada para o parlamentar e para o irmão, Geddel. Segundo Job Brandão, 80% eram entregues, até 2015, quando o pai dele adoeceu, e o porcentual de repasse aos Vieira Lima teria diminuído de 80% para 70%.

“Causou estranheza à PGR que ele, em vinte e oito anos de serviço público, com remuneração bruta de quase quinze mil reais, tivesse acumulado tão pouco patrimônio declarado. A hipótese inicial foi a de que ocultasse patrimônio. Outra hipótese, ainda carente de investigação, parece explicar a situação”, disse Raquel Dodge, referindo-se à explicação de Job de que até R$ 8 mil por mês eram devolvidos e que a renda líquida que lhe restava mensalmente era de R$ 3.780,00. Outro argumento que Raquel citou foi o de que o ex-assessor parlamentar está agora desempregado, depois de ter sido exonerado após operação da PF.

Providências

Raquel Dodge registrou essa informação e deixou em aberto a possibilidade de tomar medidas em relação à suspeita lançada sobre Lúcio Vieira Lima pelo ex-assessor. “Em relação à afirmação de JOB RIBEIRO BRANDÃO de que entregava 70% (setenta por cento) de suas remunerações ao Deputado LÚCIO QUADROS VIEIRA LIMA, a PGR adotará as providências necessárias no seu tempo certo”, disse Raquel Dodge.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?