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PF trabalha com liberdade, diz Bolsonaro após rir de operação contra Witzel

Operação Placebo teve governador do Rio como alvo e investiga desvio de verba que deveria ser usada em ações na Saúde

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Foto de jair Bolsonaro, com imagens sobrepostas dele
1 de 1 Foto de jair Bolsonaro, com imagens sobrepostas dele - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou no início da noite desta terça-feira (26/05) que a Polícia Federal trabalha “com muita liberdade” e que se, eventualmente, houve alguma interferência na corporação, foi feita pelo ministro da Justiça e Segurança Pública.

Bolsonaro, no entanto, disse que não iria acusar o ex-chefe da pasta Sergio Moro.

“Não tem nada a ver comigo. A PF está trabalhando, no meu entender, com muita liberdade”, disse o presidente a jornalistas no Palácio da Alvorada.

“Nunca existiu uma interferência. Se existia, não era minha, era parte de quem tava à frente da PF, que no caso é o ministro, né, que tava lá na frente. Não vou acusar o Moro disso aí, mas se alguém teve que intervir em algum momento não foi eu”, acrescentou.

O presidente ainda comentou a Operação Placebo que teve como alvo, entre outros nomes, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). A ação apura desvios de verbas que deveriam ser usadas no combate à pandemia do coronavírus. Witzel negou envolvimento com irregularidades.

“A PF quando faz operação, faz operação planejada, pensada”, declarou.

Na manhã desta terça, ao ouvir um comentário a respeito da ação da Polícia Federal no Rio, Bolsonaro abriu um sorriso e parabenizou a corporação por deflagrar a operação.

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Bolsonaro quando sofreu o atentado, em 2018
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Alan Santos/PR
Sobre a operação

Junto ao Ministério Público Federal (MPF), a PF deflagrou na manhã desta segunda a Operação Placebo. O Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador Witzel, foi alvo da ação. Os mandatos de busca e apreensão foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com a PF, investigações que tiveram início no Ministério Público Estadual (MPRJ) e Ministério Público Federal (MPF) apontaram a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado.

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro já vinha sendo investigada pelo Ministério Público. No último dia 7, o ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves foi preso em operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc).

Neves e outras quatro pessoas são suspeitas de participar de organização criminosa que tinha o objetivo de obter vantagens em contratos emergenciais para a aquisição de respiradores pulmonares para tratar pacientes com Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

O caso levou o governador Wilson Witzel a exonerar o então secretário de Saúde, Edmar Santos, no último dia 17.

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