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PF minimiza ausência de Bolsonaro em depoimento e volta a incriminá-lo

Bolsonaro decidiu faltar a depoimento à PF determinado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre inquérito que apura vazamento de investigação

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado pelo filho Flávio Bolsonaro, na cidade de Eldorado, interior de São Paulo, nesta manhã de sábado, 22. A mãe do presidente, Olinda Bonturi Bolsonaro, de 94 anos, faleceu na madrugada de sexta-feira (21). O Presidente cancelou viagem à Guiana e voltou ao Brasil para o enterro. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado pelo filho Flávio Bolsonaro, na cidade de Eldorado, interior de São Paulo, nesta manhã de sábado, 22. A mãe do presidente, Olinda Bonturi Bolsonaro, de 94 anos, faleceu na madrugada de sexta-feira (21). O Presidente cancelou viagem à Guiana e voltou ao Brasil para o enterro. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro afirmou não ter causado prejuízo a ausência do presidente Jair Bolsonaro (PL) no depoimento do inquérito que apura o vazamento de uma investigação sobre suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A informação consta na conclusão do inquérito, enviada nesta quarta-feira (2/2) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O Metrópoles teve acesso ao documento.

“Decorrido o prazo estabelecido, não houve atendimento à ordem judicial mencionada, inviabilizando-se a realização do ato e a consequente obtenção da perspectiva do Sr. Jair Messias Bolsonaro a respeito dos fatos. Essa situação, entretanto, não teve o condão de impedir a correta compreensão e o esclarecimento do evento”, escreveu a delegada.

Bolsonaro foi intimado a depor na última sexta-feira (28/1), mas resolveu faltar. Em carta enviada à PF, o chefe do Executivo Federal disse que exerceu o “direito de ausência” ao não comparecer à sede da Superintendência do órgão.

Denisse voltou a incriminar Bolsonaro, como também o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e o ajudante de ordens presidencial Mauro Cid.

As oitivas das pessoas envolvidas indicam, segundo a PF, que o inquérito obtido foi utilizado com desvio da finalidade, “sendo repassado a outros funcionários públicos (presidente da república e assessor especial Mauro Cid) para ser amplamente divulgado como lastro para ilações lançadas durante a chamada live presidencial, um evento que foi preparado com o objetivo de divulgar, por vários canais, o conteúdo do inquérito policial nº 1361/2018-SR/PF/DF como argumento para defender uma narrativa que os participantes já sabiam ser inconsistente”.

Bolsonaro e Filipe Barros não foram indicados, contudo, devido ao foro por prerrogativa.

O Metrópoles apurou que a conclusão do inquérito será agora enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR), que irá opinar sobre as investigações. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes se manifestará sobre o caso.

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