PF indicia 16 investigados na primeira fase da Operação Calicute
Ao todo, 16 pessoas responderão pelos crimes que vão de corrupção passiva e ativa, organização criminosa a lavagem de dinheiro
atualizado
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A Polícia Federal informou nesta sexta-feira (2/12), que concluiu o inquérito relativo à primeira fase da Operação Calicute. Dezesseis pessoas foram indiciadas por crimes que vão de corrupção passiva e ativa, organização criminosa a lavagem de dinheiro. Entre elas, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e a mulher dele, Adriana Ancelmo.
A PF anunciou ainda que serão instaurados outros inquéritos policiais para aprofundamento de novas vertentes da investigação. Entre os crimes que poderão ser investigados mais adiante, estão a concessão de incentivos fiscais pelo Estado do Rio a empresas privadas, como joalherias, e a sonegação fiscal.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB), preso sob acusação de comandar um esquema de corrupção em obras públicas durante seu governo (janeiro de 2007 a abril de 2014), continua no cárcere, em Bangu 8. Outros nove acusados, entre eles, ex-secretários de Estado, também estão na prisão.A ex-primeira dama do Estado Adriana Ancelmo também vai responder pelo suposto esquema. O casal é acusado de ter comprado cerca de R$ 6 milhões em joias, em suposta operação de lavagem de dinheiro que teria sido paga por empreiteiras. Em depoimento à PF, Cabral negou os crimes. A Operação Calicute foi desencadeada em 17 de novembro.