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PF apreende celular e carro na casa de homem que quebrou relógio raro

Suspeito de quebrar relógio histórico no Palácio do Planalto foi preso em Minas Gerais na segunda (23/1) e ficou calado em depoimento à PF

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Um homem de cabelos negros e curtos, vestindo uma camisa com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) olha para a câmera
1 de 1 Um homem de cabelos negros e curtos, vestindo uma camisa com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) olha para a câmera - Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (24/1) um mandado de busca e apreensão na residência do homem que, nos atos do dia 8 de janeiro, destruiu um relógio histórico, trazido ao Brasil em 1808. A ação do vândalo foi flagrada por câmeras de segurança. O relógio ficava exposto no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo federal invadido por extremistas.

Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, foi preso nesta segunda-feira (23/1), em Uberlândia (MG). Ele ficou em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal.

A casa do homem fica em Catalão (GO). Lá, foram apreendidos um celular, um veículo e uma caderneta contendo anotações. Continuam em curso as investigações para identificação das pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro.

Antônio Cláudio é funcionário de uma oficina de veículos em Catalão, no sudoeste de Goiás. O mecânico é investigado sob suspeita de ter quebrado um relógio histórico no Palácio do Planalto nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Confira outras obras destruídas pelos terroristas:

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Relógio, de Balthazar Martinot, foi destruído durante os atos golpistas
As mulatas, de Di Cavalcanti, principal peça do Salão Nobre do Palácio do Planalto, foi encontrada com sete rasgos
As Mulatas, de Di Cavalcanti
O Flautista, de Bruno Giorgi 
Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck
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Relógio, de Balthazar Martinot 

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Relógio, de Balthazar Martinot, foi destruído durante os atos golpistas

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As mulatas, de Di Cavalcanti, principal peça do Salão Nobre do Palácio do Planalto, foi encontrada com sete rasgos

Reprodução
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As Mulatas, de Di Cavalcanti

Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O Flautista, de Bruno Giorgi 

Beto Barata
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Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck

Foto: Divulgação

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lesa Pátria. O preso será interrogado na delegacia de Polícia Federal do município mineiro e passará por audiência de custódia virtual. Depois, será encaminhado ao sistema prisional da cidade.

O homem foi visto pela última vez circulando pela cidade de Catalão, onde trabalhava. O vândalo chegou a Brasília na madrugada do dia 8 de janeiro e estacionou o veículo no Eixo Monumental. Ele deixou o local por volta das 20h do mesmo dia e chegou a Catalão na madrugada do dia 9 de janeiro.

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