PF está sem acesso a sistema do Ibama sobre destino final de madeiras
Denúncia foi feita pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva. Segundo ele, não há previsão para que situação volte à normalidade
atualizado
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Há pelo menos um mês, a Polícia Federal (PF) está sem acesso ao Sistema de Documento de Origem Florestal (SISDOF), plataforma eletrônica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que contém informações sobre origem e destino final de madeiras e outros produtos florestais.
A denúncia foi feita pelo delegado da corporação Alexandre Saraiva, neste domingo (30/5), nas redes sociais. Em abril, ele foi afastado do cargo de superintendente da PF no Amazonas após enviar uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o senador Telmário Mota (Pros-RR).
Saraiva classificou o episódio como “um grande retrocesso” e informou que o motivo alegado para a falta de acesso seria a “introdução de melhorias” na plataforma. Segundo ele, não há previsão para que a PF volte a ter permissão para consultar os dados.
Nunca está tão ruim que não possa ficar pior. Há
(+-) 30 dias o link COLMEIA/IBAMA que dava à PF acesso direto ao SISDOF (origem e o destino final da madeira) está fora do ar. Motivo informado: introdução de melhorias. Sem previsão de retorno. Um grande retrocesso. pic.twitter.com/T7CeJiuwFt— Delegado Saraiva (@DelegadoSaraiva) May 30, 2021
O Metrópoles tenta contato com a Polícia Federal e o Ibama para esclarecer os fatos. O espaço está aberto.
