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PF afirma que patrimônio ilícito de Sérgio Cabral é um “oceano”

A Operação Eficiência identificou a remessa de US$ 100 milhões para contas no exterior em favor do ex-governador do Rio de Janeiro

atualizado

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Sérgio Cabral 3
1 de 1 Sérgio Cabral 3 - Foto: Divulgação

O tamanho da rede de propinas amealhadas pela organização criminosa supostamente liderada pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) ainda não foi identificado. “O patrimônio dos membros da organização criminosa chefiada pelo senhor Sérgio Cabral é um oceano ainda não completamente mapeado”, disse o procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas.

Ele integra a força-tarefa da Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira (26/1) — o peemedebista e o empresário Eike Batista são o alvo principal desta nova fase da Lava Jato.

A Operação Eficiência identificou a remessa de US$ 100 milhões para contas no exterior em favor de Sérgio Cabral e seus operadores de propinas. “Eu diria que esses US$ 100 milhões é algo além do inimaginável”, afirmou o procurador.

A polícia cumpriu quatro mandados de prisão, dos nove mandados expedidos pela Justiça: Alvaro Novis, Flavio Godinho, Tiago Aragão e Francisco Novis. Três já estavam presos — Sergio Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda. Não foram cumpridos mandados contra Francisco de Assis e Eike Batista.

Para a PF, Eike já é considerado um foragido da Justiça. “Boa parte dos valores já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa”, informou a corporação em nota.

O advogado de Eike, Fernando Martins, informou que ele está viajando para fora do Brasil e vai se entregar assim que retornar.

Mandados
A investigação mira pagamentos de propina envolvendo o ex-governador Sergio Cabral, que também teve novo mandado de prisão preventiva – o peemedebista já está preso em Bangu. O vice-presidente de futebol do Flamengo Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike, foi preso.

Os outros alvos da operação são Sergio Castro, apontado como operador do esquema; Francisco Assis; o doleiro Álvaro Galliez; Thiago Aragão, ex-sócio da esposa de Cabral; e três pessoas ligadas a Cabral que também já estão presas – Wilson Carlos, Carlos Emanuel Miranda e Luiz Carlos Bezerra.

Além deles, o irmão de Cabral, Maurício de Oliveira Cabral Santos, e Suzana Neves Cabral, sua ex-mulher, são alvos de condução coercitiva.

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