PEC do teto dos gastos “é estupidez”, diz Ciro Gomes na Inglaterra
Segundo o pré-candidato à Presidência, Brasil está parado e sofrendo paralisia econômica por três razões
atualizado
Compartilhar notícia
Nesse contexto, Ciro comentou que há uma alta concentração bancária no país, dividida entre apenas cinco bancos: três privados (Santander, Bradesco e Itaú) e dois públicos (Banco do Brasil e Caixa), responsáveis por 83% da movimentação das operações financeiras.
O terceiro tema apontado pelo candidato é o que chamou de matriz de consumo que gera desequilíbrios na conta corrente. Para ele, foram produzidos no país em alguns períodos ciclos de consumo que geraram felicidade para a população, mas que foram inconsistentes.
Ciro salienta que, o Brasil não produz, mas é consumidor de produtos e serviços de última geração, seja na área de tecnologia ou da indústria química ou farmacêutica, por exemplo. Isso, argumenta, leva a um impacto sobre câmbio.
“Eu vi um truque sendo feito, e nem quero duvidar da boa fé”, disse, salientando a escolha de alguns governantes pelo tripé macroeconômico, de câmbio flutuante, meta de inflação e melhora fiscal. “Neste ponto, o crescimento econômico se torna um efeito colateral, se possível”, observou. Ele disse também durante a palestra que não vê a iniciativa privada como uma abominação, mas que é preciso entender que não dá para remendar o sistema.
Sobre a ex-presidente Dilma Rousseff, Ciro Gomes diz que não faz bom juízo do seu governo, mas acredita que ela é uma pessoa honrada.