metropoles.com

PEC da Transição terá duração de 2 anos por R$ 198 bi, diz senador

Segundo Marcelo Castro, devido à resistência no Congresso, PEC terá vigência de dois anos em vez de quatro, como queria o novo governo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Pedro França/Agência Senado
Imagem colorida mostra senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento no Senado Federal. Ele gesticula enquanto fala em seu gabinete na casa legislativa. Ao fundo, um mapa do Brasil - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento no Senado Federal. Ele gesticula enquanto fala em seu gabinete na casa legislativa. Ao fundo, um mapa do Brasil - Metrópoles - Foto: Pedro França/Agência Senado

Após se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), nesta segunda-feira (5/12), o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento, afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deverá ser votada na terça-feira (6/12) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

A relatoria será do senador Alexandre Silveira (PSD-MG), tanto na CCJ quanto no plenário. Inicialmente, aventava-se que a relatoria ficaria com o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (PSD-MG).

Diante da resistência entre os líderes e do prazo de dois anos sugerido pela equipe técnica, a PEC deverá ser aprovada para ter vigência por esse período, a partir de 2023. “A PEC será modificada no substitutivo para ser dois anos, pois há um número expressivo de deputados e senadores resistentes em aprovar a matéria por quatro anos”, declarou. “O valor como está hoje, em R$ 198 bilhões”, disse.

Serão excepcionalizados R$ 175 bilhões para atender aos benefícios sociais e outros R$ 23 bilhões para investimento no país, quando houver excesso de arrecadação. Vale ressaltar que esta última mudança é constitucional, já que todo excesso destina-se ao pagamento da dívida. As estimativas são de R$ 200 bilhões a R$ 270 bilhões em excesso de arrecadação – ou seja, neste contexto, R$ 23 bilhões iriam para investimentos, e outros R$ 247 bilhões iriam para a dívida.

“Nós temos que negociar, articular e contar votos”, declarou. Castro contabiliza que entre 51 e 56 senadores deverão votar favoravelmente à aprovação da matéria. Por ser uma PEC, são necessários dois turnos de votação e, no mínimo, 41 senadores favoráveis na Casa Alta, e 320 deputados na Câmara.

Sobra do Orçamento

O Metrópoles questionou a destinação prevista para os R$ 105 bilhões. “São ações que precisam ser compostas, como a Saúde, a Educação e o programa Minha Casa, Minha Vida”. “Só tem para o Minha Casa, Minha Vida – R$ 34 bilhões. Não dá para fazer habitação popular no Brasil”, completou. Além do valor estimado para a habitação, R$ 22 bilhões iriam para a Saúde e R$ 10 bilhões para a Educação.

Pela legislação, quem manda nos R$ 105 bilhões é o Gabinete de Transição. “A transição manda, e nós recompomos [no Congresso]”, finalizou Castro.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?