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Paulo Guedes reclama de Onyx: “Um político falando de economia”

Primeira reunião entre auxiliares do presidente eleito é marcada por divergências públicas entre auxiliares do núcleo duro do governo eleito

atualizado

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Fernando Frazão/Agência Brasil
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1 de 1 WhatsApp Image 2018-10-30 at 15.59.51 - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O primeiro dia de reunião do chamado “núcleo duro” do presidente eleito Jair Bolsonaro, é marcada por divergências entre declarações de auxiliares e o embate entre os membros da equipe acabou ficando evidente com reclamações em público do futuro ministro da economia, Paulo Guedes.

Ao chegar para o encontro, o economista desautorizou o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), principal articulador político da campanha e indicado para chefiar a Casa Civil do futuro governo, sobre assuntos da área econômica.

“É um político falando de economia. É a mesma coisa do que eu sair falando de política. Não dá certo, né?”, disse Guedes.

Recentemente, Lorenzoni fez comentários sobre política cambial e reforma da Previdência que não convergem com o pesamento do economista escolhido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. Guedes deixou claro que não gostou da interferência.

“Houve gente do próprio futuro governo falando que não tem pressa de fazer reforma da Previdência. Ele jornalista que fez a pergunta está dizendo que o Onyx, que é coordenador político, falou de banda cambial. Ao mesmo tempo, está dizendo que o Onyx falou que não tem pressa na Previdência. Aí o mercado cai. Estão assustados por quê?, questionou Guedes.

Guedes, Lorenzoni e Gustavo Bebianno, vice-presidente do PSL e um dos coordenadores da campanha eleitoral, estão reunidos nesta terça-feira (30/10), no Rio de Janeiro, com o presidente eleito. É a primeira reunião após a eleição de Bolsonaro, no último domingo.

Previdência
Mais cedo, Bebiano disse que a reforma da Previdência não seria um dos temas tratados na reunião de hoje, mas que é muito importante. “Não vamos tratar disso agora. É interesse do Brasil resolver essa questão, independentemente de que governo seja, existe um déficit gigantesco e isso quanto mais cedo for votado, melhor. Mas isso não vai ser tratado hoje”.

Segundo ele, o projeto sobre o tema que está em discussão no Congresso Nacional é “um remendo”. “Há reformas que poderiam ser implementadas de maneira mais efetiva, mais justa, o Paulo Guedes tem um desenho já bastante detalhado disso. Mas se for possível a aprovação esse ano do que está lá, é melhor do que nada”.

Com informações da Agência Estado

 

 

 

 

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