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Partidos mostram apoio e discussão da Previdência deve começar segunda

Para aprovar a reforma na Casa, o governo precisa de pelo menos 308 votos favoráveis à proposta em cada uma das duas votações no plenário

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Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Com a sinalização de apoio dos partidos PP, PMDB e PSDB na reforma da Previdência, o presidente Michel Temer acertou nesta terça-feira (5/12) com o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), começar já na próxima segunda-feira (11) a discussão da proposta no plenário da Casa. O acerto foi feito em reunião no Palácio do Planalto. Com a estratégia, o governo espera conseguir concluir a votação na Câmara ainda na próxima semana.

Para aprovar a reforma na Casa, o governo precisa de pelo menos 308 votos favoráveis à proposta em cada uma das duas votações no plenário. Governistas dizem, porém, que só topam votar a matéria se tiverem cerca de 330 votos a favor garantidos. O governo admite que ainda não tem esses votos, mas espera conseguir mais apoios após o fechamento de questão de grandes partidos da base aliada, além do efeito de pesquisas que mostram resistência menor da sociedade à reforma.

Nesta terça, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), divulgou nota na qual diz que aguarda a definição da data da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara para decidir sobre o fechamento de questão a favor da proposta. Em nota, o parlamentar piauiense disse que irá defender o fechamento de questão, pois a aprovação da reforma é “imprescindível” para o Brasil.

“Diante das discussões acerca da PEC 287/2016 (Reforma da Previdência), o Progressista esclarece que aguarda a decisão do Governo de pautar o texto para votação no Plenário da Câmara do Deputados. Após definição do Governo, a Presidência do partido irá reunir a bancada para defender fechamento de questão para votação da Reforma, cuja aprovação é imprescindível para o País”, disse Nogueira na nota.

O documento foi divulgado após notícias de que o PMDB deve marcar até quinta-feira reunião da executiva nacional da legenda para decidir sobre o fechamento de questão a favor da reforma da Previdência.

O PMDB deve convocar reunião de sua executiva nacional até esta quinta-feira (7) para decidir sobre o fechamento de questão a favor da reforma. O pedido de fechamento deve ser formalizado pelo líder do partido na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), que afirmou que já tem maioria na bancada a favor da matéria. Rossi disse ainda acreditar que já há maioria na executiva para aprovar o fechamento de questão.

O PSDB também deve chegar a uma definição favorável sobre o apoio ao texto. O governador Geraldo Alckmin declarou nesta terça que apoia a reforma da Previdência, mas que o fechamento de questão sobre o tema depende dos deputados do partido.

“Meu apoio à Previdência não é pela metade, é integral”, afirmou o tucano, lembrando que o governo de São Paulo realizou a reforma em 2011. “Em nível federal, nós apoiamos a Previdência”, reiterou, para depois dizer que o fechamento de questão depende dos parlamentares. “Essa é uma questão do partido, que vai ouvir a bancada. Isso deve ocorrer amanhã”.

Alckmin também se esquivou de comentar as declarações dadas pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), em entrevista à Folha de S.Paulo, para quem o governo Temer terá candidatura própria e não será a do governador paulista. Segundo Meirelles, isso acontece porque o PSDB sinaliza que não vai seguir apoiando o governo do peemedebista.

“Eleição é em 2018, só vamos discutir essa questão eleitoral no ano que vem”, afirmou, acrescentando que o PSDB só deve fazer aliança com partidos que não tiverem candidatura própria.

Questionado se não representar o legado do governo Temer, como sinalizou Meirelles, era bom ou ruim, o tucano disse apenas que “todo governo tem seus aspectos bons e dificuldades”. Ele não quis comentar se as críticas do ministro da Fazenda prejudicam a participação do PSDB no governo.

O presidente Michel Temer trabalha para que, pelo menos, seis partidos – PMDB, PSDB, PP, DEM, PRB e PTB – que reúnem 219 deputados, fechem questão a favor da reforma. A maioria dos partidos, contudo, considera que isso só será possível se o PMDB, partido de Temer, e o PSDB tomarem a dianteira. O PSDB já marcou reunião para esta quarta-feira, 6, para decidir sobre o tema.

 

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