Partido de Bolsonaro recusa visita à China
Direção do PSL afirmou que poderia voltar a falar sobre o assunto em 2019
atualizado
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A executiva do PSL rejeitou convite do Partido Comunista da China para uma visita à capital daquele país. A justificativa oficial foi a de que o prazo estava muito enxuto, mas a verdade é que o presidente da sigla, Luciano Bivar, recuou da ideia de aceitar a proposta por medo de irritar o presidente eleito Jair Bolsonaro. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo deste domingo (25/11).
Os chineses haviam pedido que o partido de Bolsonaro montasse uma delegação com 10 membros para ir a Pequim ainda este ano. Após a recusa, o PSL disse que poderia voltar a falar sobre o assunto em 2019.
O Partido Comunista de Pequim havia convidado, no último dia 15 de novembro, integrantes do partido do futuro presidente para uma visita à China na esperança de manter uma relação “pragmática” com a próxima gestão do Brasil.
Em carta, a Embaixada da China enviou o convite para receber uma delegação do PSL. A ação foi interpretada na diplomacia nacional como uma tentativa dos chineses de se aproximarem do novo governo brasileiro.