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Participação de Campos Neto em comissão do Senado é cancelada

Campos Neto prestaria esclarecimentos a senadores nesta terça-feira (4/4) sobre a alta da Selic, atualmente em 13,75% ao ano

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metropoles

A audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que ouviria o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, foi cancelada, informou o Senado nesta segunda-feira (3/4). Ele prestaria esclarecimentos aos parlamentares sobre a alta da Selic, em 13,75% ao  ano, na terça-feira (4/4).

“Requeiro […] o senhor Roberto Campos Neto, Ministro Presidente do Banco Central, a comparecer a esta Comissão, a fim de prestar informações sobre a atual taxa básica de juros – SELIC, que desde agosto de 2021 está fixada em 13,75% ao ano”, diz o requerimento apresentado no dia 17 de fevereiro pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), que preside o CAE.

De acordo com o site do Senado, o motivo para o cancelamento da presença de Campos Neto à audiência não foi informado pelo CAE. Também não há uma nova data para a sua participação na comissão do Senado.

Nesta semana, o Congresso Nacional deverá ficar esvaziado devido ao feriado da Semana Santa. A exemplo disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), permanece em Alagoas; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), está em Brasília, mas com agenda de reuniões internas na Residência Oficial.

Entretanto, o Metrópoles questionou o Banco Central sobre o cancelamento da audiência. A instituição afirmou que “o assunto é com o CAE”. Já o CAE explicou que a mudança no cronograma da oitiva foi feita por decisão da presidência da comissão.

Juros altos 

A política de alta na taxa básica de juros do país, a Selic, vem sendo criticada pela classe política, incluindo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como noticiou o Metrópoles. A guerra entre o governo e a autarquia coloca em dúvida a manutenção da autonomia do BC.

“Não é possível que este país volte a crescer com a taxa de juros de 13,75%”, disse Lula, no dia 7 de fevereiro, em um café com comunicadores da mídia independente.

Lula também comparou Campos Neto a Henrique Meirelles, que presidiu o BC na época em que ele era presidente. “Eu acho que esse cidadão [Campos Neto], que foi indicado pelo Senado, deve ter a possibilidade de maturar, de pensar e de saber como é que vai cuidar deste país. Ele tem muita responsabilidade, mais do que o [Henrique] Meirelles tinha no meu tempo”, apontou o presidente.

O ano de 2022 encerrou com a inflação em 5,79%, fora o centro do meta – em 2022 o centro passou a ser de 3,5% (com intervalo de 2% a 5%) e, em 2023, será de 3,25% (com tolerância de 1,75% a 4,75%).

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