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“Parte do agro vive no século passado”, diz Gleisi, presidente do PT

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, fez críticas ao agronegócio brasileiro ao citar empresas na “lista suja” do trabalho escravo

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Gleisi Hoffmann PT
1 de 1 Gleisi Hoffmann PT - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou neste sábado (8/4), pelas redes sociais, o agronegócio brasileiro. Ela citava as empresas identificadas na lista suja do trabalho escravo, das quais mais da metade desenvolve atividades rurais.

Na última quarta-feira (5/4), o Ministério do Trabalho e Emprego atualizou o Cadastro de Empregadores, mais conhecido como “lista suja” do trabalho escravo. Ao todo, constam 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão.

“Parte do agro brasileiro vive no século passado lucrando em cima de trabalhadores, com desmatamento e agrotóxico”, escreveu Gleisi.

Veja:

Na condição de presidente do PT, Gleisi tem se manifestado publicamente sobre diversos assuntos da política nacional, inclusive analisando decisões do terceiro governo Lula (PT).

Na sexta-feira (7/4), ela elogiou a retirada dos Correios e de outras empresas estatais de programas de desestatização.

Ela também tem subido o tom nas críticas ao Banco Central (BC) e ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto, em razão do alto patamar da taxa básica de juros.

Em entrevista ao colunista do Metrópoles Guilherme Amado, no início de março, ela teceu críticas ao ministro de Minas e EnergiaAlexandre Silveira, por ter escolhido nomes indicados pelo Centrão para o Conselho de Administração da Petrobras, preterindo nomes sugeridos pelo presidente da estatal, o petista Jean Paul Prates.

As críticas ao agronegócio vêm em um momento em que o presidente Lula tenta reconstruir pontes com o setor, ideologicamente próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Ideologia não pode interferir” no agro, diz ex-ministro de Lula

Lista suja

A nova relação do Ministério do Trabalho traz a inclusão de 132 nomes de pessoas físicas e jurídicas – a maior atualização desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada.

Na relação de nomes, constam condenados em decisões de casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho entre 2018 e 2022, em 19 unidades federativas. O maior número de condenados está em Minas Gerais, com 35 empregadores ou empresas, seguido por Piauí (13) e Pará (11).

A divulgação das informações foi suspensa entre 2014 a 2016, até que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a constitucionalidade da norma. Até a atualização da última semana, a lista incluía 174 nomes.

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