Parlasul manifesta apoio à deputada Talíria Petrone, ameaçada de morte
No documento, a Comissão de Direitos Humanos do órgão ainda cobrou resultados da apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco
atualizado
Compartilhar notícia
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou uma moção de apoio à deputada Talíria Petrone (PSol-RJ), que tem sofrido constantes ameaças de morte.
No mesmo documento, o Parlasul cobra do governo brasileiro ações para a resolução do crime político que tirou a vida da vereadora Marielle Franco, em 14 de março de 2018.
O texto foi apresentado pela deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP), representante da bancada do PSol no Parlasul.
O caso de Talíria Petrone foi denunciado à Organização das Nações Unidas (ONU). Na manifestação, a comissão também se coloca contrária à violência política no Brasil.
Ao aprovar a moção de apoio, a comissão do Parlasul expressou “grande preocupação com a segurança da deputada Talíria Petrone, que foi oficialmente notificada de seis planos para seu assassinato e o mais enérgico repúdio à violência política de gênero e raça contra mulheres parlamentares e candidatas no Brasil”.
“O governo brasileiro precisa dar respostas à violência política no país, em especial contra as mulheres negras. Não queremos virar mártir. Nós queremos vivas para continuar na luta!”, escreveu Petrone em conta oficial no Twitter.
O governo brasileira precisa dar respostas à violência política no país, em especial contra as mulheres negras. Não queremos virar mártir. Nós queremos vivas para continuar na luta!https://t.co/Rv9jsF0Oby
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) October 9, 2020
Os parlamentares do Mercosul também provocaram o governo brasileiro a tomar medidas efetivas para garantir a segurança da deputada do PSol e de todas as candidatas nas eleições deste ano, especialmente as mulheres negras.