Paralisação de caminhoneiros acabou, diz Eliseu Padilha
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, as manifestações de cunho político envolvendo “populares” predominam durante greve
atualizado
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O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça-feira (29/5) que a paralisação por parte dos representantes das entidades de caminhoneiros acabou. Segundo Padilha, existem agora predominantemente manifestações de cunho político envolvendo “populares”.
“Estamos tendo hoje manifestações que envolvem populares, outras pessoas que não fazem parte da categoria, em alguns casos caminhoneiros, e que o cunho da manifestação já extravasa as revindicações e ganha corpo de manifestações políticas”, disse Padilha, ao destacar que o governo segue em diálogo com a categoria. “Temos que tratar e estamos tratando desse assunto de forma a não prejudicar os manifestantes que estão retornando ao trabalho”.
Padilha disse ter ouvido de representante de entidades de caminhoneiros que os trabalhadores querem retomar as atividades e existem “infiltrados” inserindo dificuldades. Para garantir os retorno dos caminhoneiros às estradas, eles estão formando comboios escoltados. Segundo Padilha, não há mais bloqueio de estradas, existem concentrações de caminhoneiros e quando o comboio passa, elas se dissolvem.Segundo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen, 1.129 carretas estão sendo escoltadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas estradas do país.
Etchegoyen informou que houve a prisão de sete manifestantes no Maranhão, em razão de bloqueio e ações criminosas contra comboios.
Segundo ele, houve avanços no panorama em relação aos dias anteriores. “No dia de hoje estamos escoltando e transportando o dobro da carga que foi escoltada e transportada no dia de ontem, o que dá uma medida do retorno do trânsito, da disponibilidade de caminhões que vem crescendo nessa jornada”, disse o ministro.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que “quem está agindo fora da lei tem que sofrer os rigores da lei”.