Para Manuela, morte de capoeirista reflete a “intolerância” do país
Vice de Fernando Haddad lamenta, na rede social, assassinato de Moa do Katende, com 12 facadas, por um eleitor de Jair Bolsonaro
atualizado
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Em suas redes sociais, a candidata à vice-Presidência na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D’Ávila, lamentou a morte do mestre de capoeira conhecido como Moa do Katende. Ele foi assassinado com 12 facadas, após dizer que votou no PT. Para a deputada federal, o episódio foi um “quadro da intolerância e do ódio”.
“Mestre Moa foi morto em Salvador, com 12 facadas, por um declarado eleitor de Bolsonaro. Foi morto porque pensava diferente de quem o assassinou. Era defensor da cultura e dos negros e negras e lutava por qualidade de vida para quem mais precisava”, desabafou Manuela, no Twitter.
O quadro da intolerância e do ódio: Mestre Moa foi morto em Salvador com 12 facadas por um declarado eleitor de Bolsonaro. Foi morto pq pensava diferente de quem o assassinou. Era defensor da cultura e dos negros e negras e lutava por qualidade de vida para quem mais precisava.
— Manuela (@ManuelaDavila) October 8, 2018
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), o autor do crime, que teria começado a discussão, manifestou aos gritos seu apoio a Jair Bolsonaro (PSL). Ao se irritar com o comentário do mestre de capoeira, de que ali as pessoas preferiam o Partido dos Trabalhadores, ele o matou.
Nas redes sociais, amigos e parentes lamentaram a violenta morte de Moa do Katende. Um dos posts diz que “guerrido defensor da cultura e do povo negro, sempre a frente pela qualidade de vida da população mais pobre e desfavorecida fará muita falta”.