Para Eduardo Bolsonaro, esquerda usa Suzano para levantar bandeiras
Segundo filho do presidente, oposicionistas aproveitam “momento de comoção” para criticar flexibilização do porte de armas
atualizado
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Em coletiva de imprensa convocada pelo PSL nesta quarta-feira (13/3) para apresentar os deputados da sigla que presidirão as comissões da Câmara durante este ano, Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) atacou partidos e políticos que estão usando o ataque em Suzano (SP) para defender o desarmamento. “A argumentação de que menos armas significa menos homicídios não funciona. Nesse momento de comoção, o pessoal contra armas, da esquerda, quer é levantar suas bandeiras”, afirmou.
Filho do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), o deputado será o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa e aproveitou a entrevista ainda para atacar o Estatuto do Desarmamento, aprovado durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Armas não servem só para matar, mas para defender. Apela-se agora para o emocional. Mas no Brasil, quando não tinha desarmamento e as armas eram mais livres, os crimes aconteciam menos e menos gente morria. Isso tem de mudar”, completou.
Na manhã desta quarta, dois atiradores entraram em uma escola na cidade de Suzano, a 50 km de distância de São Paulo, e dispararam contra alunos e funcionários.
Segundo o Corpo de Bombeiros, foram atingidas dezenas de pessoas. Oito morreram e os dois atiradores, que eram ex-alunos do colégio, se suicidaram. Além disso, ao menos 23 pessoas foram encaminhadas a hospitais.