Para Dilma, incentivar ódio “cria esse tipo de atitude”
Ex-presidente diz, no entanto, que agressor de Bolsonaro tem que pagar pelo ato de violência e servir de exemplo
atualizado
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“Eu acho lamentável. Agora, acho que incentivar o ódio cria esse tipo de atitude. Você não pode falar que vai matar ninguém. Não pode falar isso. Principalmente um candidato à Presidência”. Assim, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) reagiu ao atentado contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), na tarde desta quinta-feira (6/9), em Juiz de Fora (MG).
Em suas declarações, Dilma ressaltou que o agressor tem que pagar pelo ato de violência. “Quem fez isso não pode ficar impune. Por que não pode ficar impune? Porque tem de servir de exemplo para ninguém fazer isso com nenhum candidato”.
Segundo a ex-presidente, atentados como o que Bolsonaro foi alvo não podem acontecer num país democrático, “que se respeita, que quer ser civilizado”.
“Não pode admitir que se esfaqueie qualquer candidato à Presidência da República. Não interessa quem seja. Não se admite isso. E nós não podemos flexibilizar certas coisas. Porque se a gente começa a flexibilizar, nós vamos ter consequências danosas. Não é só pros candidatos, mas para as crianças, pros jovens, pros homens e mulheres desse país”, observou a petista.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, também se manifestou sobre o episódio: “Acho lamentável. Não podemos incentivar o ódio. Quem fez isso não pode ficar impune. Isso não pode acontecer em um país democrático”.