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Para Carlos Lupi, decisão de Fachin sobre Lula não muda planos do PDT

Antes da notícia sobre a decisão do STF, Ciro Gomes criticou candidatura de Lula para 2022: “Não contem comigo para esse circo mambembe”

atualizado

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Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/Arquivo
Ciro gomes e Lula durante encontro
1 de 1 Ciro gomes e Lula durante encontro - Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/Arquivo

São Paulo – O PDT elogiou decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Justiça do Paraná, o tornando elegível para as eleições de 2022.

No entanto o presidente do partido, Carlos Lupi, declarou que a notícia não vai mudar em nada os planos do PDT de lançar Ciro Gomes na disputa presidencial. Lupi descreveu Lula como um representante do passado e Ciro como “o nome do futuro”.

“A decisão do STF foi coerente. Está tirando a sujeira que estava embaixo do tapete da Lava Jato. Juiz combinar sentença com promotor é algo que não deveria acontecer em lugar nenhum do mundo”, declarou o presidente pedetista ao jornal O Globo.

“Não contem comigo para esse circo”

Durante a manhã desta terça-feira (8/3), antes da decisão de Edson Fachin, Ciro Gomes declarou que estava cansado da postura do PT em apostar na candidatura de Lula para 2022.

Nós vamos ficar discutindo: o Lula é elegível? O Lula é inelegível? Olha, esse filme eu já vi. Não contem comigo para esse circo mambembe porque a tragédia brasileira não permite mais contemporização.

Ciro Gomes, presidenciável do PDT

Naquele momento, o presidenciável pedetista disse que já não pretendia contar com qualquer apoio do PT. Após elogiar diversas figuras políticas que são filiadas ao PT e que ele inclusive apoiou em eleições passadas, como Rui Costa e Camilo Santana, Ciro também elogiou Tarso Genro, Olívio Dutra e Eduardo Suplicy.

“Meu problema é com o lulopetismo corrupto e desinteressado”, declarou.

Sobre a decisão de Fachin

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou todas as condenações que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelecidas no âmbito da Operação Lava Jato na justiça paranaense.

Fachin, em decisão monocrática, considerou a justiça paranaense incompetente, isto é, a Justiça do Paraná não foi a instância correta para o julgamento de Lula.

Mas os processos não foram extintos e Lula também não foi inocentado.

O ministro ordenou que os processos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia, de compra de um terreno para o Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto devem ser mandados para a Justiça do Distrito Federal.

A decisão também favorece o ex-juiz Sergio Moro. Ao declarar que a justiça do Paraná não era responsável pelo processo, Fachin tornou sem efeito os processos de suspeição que pesam contra Moro e que são movidos pela defesa de Lula.

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