Para Bolsonaro, pedido de expulsão de Eduardo é “ato autoritário”
Na China, o presidente brasileiro voltou a dizer que não entende o “perfume” de Luciano Bivar, que atraiu parlamentares antes bolsonaristas
atualizado
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Enviada especial a Pequim (China) – O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira (25/10/2019) que o pedido de parlamentares para expulsar Eduardo Bolsonaro (SP) do PSL é um “ato autoritário” de quem “não está ligado à democracia ou à transparência”.
“Essa expulsão é por qual motivo? Tá na cara que é um ato autoritário de quem não está ligado à democracia ou à transparência. Não sei se é retaliação, é questão de partido”, destacou.
Bolsonaro disse que “não sabe” o que esses parlamentares viram no presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), uma vez que, no passado, estavam alinhados com ele.
“Não sei qual perfume o Bivar está usando. As verbas são públicas. Tem que ser demonstrado o que é feito com esse recurso. Um deputado está dizendo que quero tomar conta do partido para comprar parlamentar. Pô, com R$ 8 milhões de fundo partidário por mês?”, rebateu.
O presidente fez referência ao pedido dele e de parlamentares da ala bolsonarista para fazer uma auditoria na prestação de contas do partido entre 2013 e 2018.
E justificou: “Minha caneta é poderosíssima, né, jamais vou comprar quem quer que seja. Agora, se acontece um problema qualquer no partido, quem vai ser responsabilizado vai ser eu. Eu estou me antecipando a problemas, não quero ter dor de cabeça e problema”.
O documento protocolado em cartório pela Executiva Nacional é assinado pelo senador Major Olímpio (SP) e pelos deputados Abou Anni (SP), Coronel Tadeu (SP), Joice Hasselmann (SP) e Júnior Bozella (SP).