Paes e PSol processarão Crivella por acusação de “pedofilia nas escolas”
Em live, o prefeito do Rio, candidato à reeleição, afirmou que um inimigo seu, o PSol, está com Paes para implantar prática na rede pública
atualizado
Compartilhar notícia
O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) e o PSol anunciaram, na noite desta quinta-feira (19/11), que vão processar o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), que tenta a reeleição, por conta das declarações de que, caso Paes vença as eleições, haverá “pedofilia nas escolas“.
Crivella divulgou a informação falsa ao lado do deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), durante uma live, enquanto aguardava um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O deputado federal Marcelo Freixo (PSol-RJ, foto em destaque) chamou o prefeito do Rio de “ser rastejante”: “Você vai ser processado, vai responder na Justiça. Isso é o desespero de quem vai tomar uma surra eleitoral. Você vai sair da prefeitura como um ser rastejante. Você é um ser político rastejante, Crivella”, afirmou Freixo.
Na live, Crivella defende que tem um “inimigo” apoiando Paes. Segundo o prefeito e candidato à reeleição, este inimigo é o Partido Socialismo e Liberdade (PSol).
“Tem um inimigo meu que queria acabar com o Bolsonaro. Se pudesse, daria outra facada no Bolsonaro, que é o PSol. O PSol está com Paes, dizem que vai tomar conta da Secretaria de Educação”, afirma Crivella no vídeo.
Na mesma filmagem, o pastor evangélico diz que o emedebista promoverá “pedofilia” nas escolas. “Você imagina: pedofilia nas escolas. Jesus se comparou às crianças e nós vamos aceitar pedofilia na escola, no ensino infantil?”, indaga.
Veja o vídeo:
“Vagabundo”
Na quarta-feira (18/11), o prefeito Marcelo Crivella ofendeu o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “vagabundo”. E ainda usou termos homofóbicos para se referir ao político tucano.
“Eu entrei na Justiça contra esses vagabundos. Tinha dinheiro para pagar os funcionários, eles pegaram e pagaram fornecedor, que tinha que pagar dia 10 de dezembro. E faltou dinheiro. Todas essas OS (inaudível)… Sabe de quem é essa OS de São Paulo? É do Doria. Viado! Vagabundo!”, disparou Crivella.
Após a repercussão da gravação, ele pediu desculpas. “A fala foi um momento de revolta pelas OS reterem o salário de médicos e enfermeiros mesmo tendo recebido da prefeitura. Em tempos de pandemia, isso pode custar vidas. Peço desculpas pelos excessos, e ao governador João Doria”, escreveu o candidato à Prefeitura do Rio.