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Padilha sobre cassação de Deltan Dallagnol: “Foi de Power Point”

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral cassou, na noite de terça-feira (16/5), a validade do registro de candidatura de Deltan

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Assessores Alexandre Padilha pós reunião com Lula em Brasília / Metrópoles
1 de 1 Assessores Alexandre Padilha pós reunião com Lula em Brasília / Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O ministro-chefe das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, debochou da cassação do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos). Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, na noite de terça-feira (16/5), a validade do registro de candidatura do deputado federal e ex-procurador da Lava Jato.

“A cassação mostra que ninguém está acima da lei. Como dizem hoje em dia, Deltan Dallagnol foi de Power Point”, disse Padilha no Twitter. O chefe da SRI é o segundo ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a comentar o caso.

Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, usou um versículo para mandar uma indireta.

“Sobre julgamento realizado hoje no TSE, lembrei-me de um texto bíblico, que dedico ao presidente Lula: ‘Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque serão saciados!’. Está em Mateus 5,6”, escreveu.

A alfinetada de Padilha faz menção a Dallagnol, que quando procurador da Lava Jato, apresentou slides em Power Point que apontavam o petista como figura central em um esquema de corrupção.

Para a anulação do mandato, os ministros da Corte consideraram que Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de julgamento, no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que poderia impedi-lo de concorrer às eleições de 2022. Assim, os magistrados acordaram que o ex-procurador da Lava Jato frustrou a aplicação da lei.

A votação durou 1 minuto e seis segundos. Com a decisão, o TSE derrubou entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que tinha negado, em outubro de 2022, a impugnação do registro, logo após Dallagnol se eleger deputado federal, com 344,9 mil votos — o mais votado do estado.

Agora, o TSE comunica ao TRE/PR a decisão, para fim de imediata execução. Dallagnol ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, ele já perde o cargo, e os votos recebidos não são anulados, mantendo-se o cômputo dos votos em favor da legenda do candidato. Com isso, o beneficiado é o segundo mais votado, do partido de Dallagnol.

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