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Padilha: reforma trabalhista, política, previdenciária e tributária

O ministro da Casa Civil falou sobre a prioridade das reformas que governo vai realizar até o fim de 2016

atualizado

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Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (14/7) que o governo fará quatro reformas até o fim de 2016: a Previdenciária, a Trabalhista, a Tributária e a Política. Esta é, aliás, de acordo com o ministro, a ordem de prioridade para o governo considerando as quatro reformas.

Ao dizer que o governo fará as quatro reformas até o fim do ano, Padilha deixou claro que se referia à aprovação dos temas, e não apenas ao encaminhamento de propostas. Questionado a respeito do tempo curto para tantas reformas, considerando que já estamos no segundo semestre de 2016 e algumas delas estão pendentes há décadas, sem que os governos conseguissem emplacá-las, Padilha citou a base de apoio ao governo Michel Temer. “Há quanto tempo não temos um governo com dois terços de base de apoio, para fazer mudanças?”, afirmou. Segundo ele, o ambiente é propício para as reformas.

Padilha afirmou, no entanto, que as reformas terão um período de transição, inclusive a previdenciária, e que isso será negociado Ao mesmo tempo, disse que é preciso “haver consciência coletiva sobre a necessidade de mudanças na Previdência”. Temos que cuidar da questão da idade, da diferença de sexo e de profissão nas reformas”, citou. “Sistema previdenciário estoura se não tomarmos providência.”

Sobre a área trabalhista, Padilha citou também um período de transição e disse que “se acabarmos com a desoneração da folha agora, isso vai gerar mais demissões”.

Câmara
O ministro classificou como “boa” para o governo a vitória de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na disputa pela presidência da Câmara. Segundo ele, o governo queria na Câmara um “presidente da base, para não comprometer a maioria” na Casa.

Questionado sobre a candidatura do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), que acabou derrotado na disputa, Padilha foi direto ao dizer que o entendimento era de que Castro “não deveria postular o cargo”. “Não pedi voto para Rodrigo Maia, nem para ninguém. Mas queríamos presidente (da Câmara) da base do governo”, reforçou.

Olimpíada
Padilha afirmou ainda que o governo não tem preocupações quanto à segurança do País durante os Jogos Olímpicos no Rio. “O governo está tranquilo quanto à segurança na Olimpíada”, disse o ministro, ao ser questionado sobre a possibilidade de ataques terroristas a delegações.

O comentário de Padilha é uma repetição do discurso mais recente do governo, em relação à possibilidade de ataques durante a Olimpíada, que começa oficialmente em 5 de agosto.

O ministro-chefe da Casa Civil participou nesta quinta-feira, 14, de almoço com empresários ligados à Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), em São Paulo. Após o encontro, ele falou à imprensa.

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