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Padilha diz que retratação de Lula a Moro foi “ação republicana da PF”

Padilha frisou que ameaçados por organizações criminosas, como Moro, terão proteção “independente de injustiças cometidas no passado”

atualizado

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Nikolas Moro
1 de 1 Nikolas Moro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira (23/3) que qualquer cidadão ameaçado por organizações criminosas vai ter a proteção do governo federal. Na quarta (22/3), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de ataques a autoridades, entre eles o senador Sergio Moro (União-PR).

Padilha foi questionado por jornalistas, após agenda no Ministério da Fazenda, se o presidente Lula (PT) deveria se retratar em relação à declaração feita um dia antes da operação da PF.

Em entrevista ao site Brasil 247, o petista disse que, ao receber na cela em que ficou aprisionado em Curitiba (PR) a visita de procuradores, ele respondia: “Só vai estar tudo bem quando eu foder esse Moro”, referindo-se ao ex-juiz.

O auxiliar de Lula disse que a maior retratação foi a ação da Polícia Federal, “que protege a vida de todas as autoridades, não só do ex-juiz e senador, mas de todas as autoridades que possam ser ameaçadas”.

E continuou: “É uma ação republicana da Polícia Federal, que protege e vai salvar a vida de todos aqueles que sejam ameaçados. Qualquer cidadão ameaçado por organizações criminosas vai ter o governo federal ao seu lado”.

Em seguida, o ministro responsável pela articulação política deu uma estocada em Moro, afirmando que a operação independe de “injustiças” cometidas pela autoridade no passado. “Independente das irregularidades que essa pessoa possa ter cometido, das irregularidades com a Justiça, das injustiças que possa ter cometido no passado, sempre terá a postura republicana e a decisão firme do presidente Lula de garantir a proteção para essas autoridades”, finalizou.

Moro tornou-se o responsável pela condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá, em São Paulo. O petista ficou preso de abril de 2018 a novembro de 2019.

O agora senador relacionou o plano ao combate ao crime organizado: “É um preço alto a se pagar pelo combate que a gente fez ao crime organizado. Não só como juiz, mas como ministro da Justiça. Fomos muito rigorosos na forma da lei contra a criminalidade organizada”, disse ele em entrevista à GloboNews.

Os criminosos alugaram imóveis na rua do senador e chegaram a seguir a família do ex-juiz pelo menos desde janeiro deste ano. Devido ao risco de atentado, Sergio Moro e seus familiares já estavam com escolta da Polícia Militar do Paraná.

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