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Padilha defende relações republicanas com governadores e cita Tarcísio

Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha disse ter conversado por telefone com governador de SP, Tarcísio Gomes

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1 de 1 Foto colorida do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do presidente Lula - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ao ser empossado ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), nesta segunda-feira (2/1), Alexandre Padilha (PT-SP) declarou que o governo Lula manterá relações republicanas com todos os governadores e citou ligação por telefone que fez com o novo governador de seu estado, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que é ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL).

“Fiz questão e agradeço a ligação do governador do meu estado, o governador Tarcísio, que não pode estar aqui porque está dando posse ao seu secretariado. De reafirmar, da parte dele e do presidente Lula que teremos as melhores relações republicanas com qualquer governador, independente de qual seja o seu partido”, disse o ministro empossado.

Em outro trecho do discurso, Padilha afirmou que seu ministério vai proibir insultos, agressões e ameaças a agentes políticos e fez referência, sem citar nomes, ao chamado “gabinete do ódio” de Bolsonaro.

“Neste ministério está proibido insultar, agredir, ameaçar qualquer agente político, seja ele qual seja o partido. Neste ministério do presidente Lula está proibido desrespeitar ou discriminar qualquer pessoa pela sua situação socioeconômica. Neste ministério está proibido praticar qualquer ato do crime de racismo, do crime da homofobia, da misoginia. É com diálogo e com respeito à diversidade que a gente pode dar conta dos desafios que o país tem pela frente”, afirmou Padilha.

“Esse ministério tem a responsabilidade de criar um verdadeiro programa da reabilitação do respeito institucional neste país que foi desmontado por quem governava este país até o dia 31 de dezembro. A impressão que o povo brasileiro tem é que tinha aqui no terceiro andar desse palácio uma verdadeira fábrica, uma máquina de fabricar guerras e conflitos todoos os dias. Amanheci e alguém apertava um botão para criar uma guerra nova, um conflito novo. Nós vamos reabilitar o ambiente de relação institucional neste país”, completou.

Padilha assumiu nesta segunda, em cerimônia concorrida no Palácio do Planalto, a pasta recriada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) responsável pela articulação política.

Estiverem presentes na cerimônia os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) — que foi vaiado por parte da plateia ao ter seu nome anunciado pelo mestre de cerimônias —, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os ex-presidentes da República José Sarney (MDB) e Dilma Rousseff (PT) e diversos parlamentares, além de representantes dos movimentos sociais.

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