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Pacheco sobre sabatina de Mendonça: “Total confiança no Alcolumbre”

Presidente do Senado Federal defende solução “nas próximas semanas” para impasse na sabatina do indicado ao STF

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Coletiva de imprensa com presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco 7
1 de 1 Coletiva de imprensa com presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco 7 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comentou, na noite desta quarta-feira (13/10), a demora da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em pautar a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar a cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pacheco foi enfático ao falar sobre a postura do ex-presidente da Casa e atual presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). “Tenho plena confiança na capacidade, sabedoria e no exercício pleno das prerrogativas do presidente Davi Alcolumbre”, disse.

O senador defendeu que a solução para o impasse ocorrerá “dentro da normalidade regimental e constitucional”. “Acredito plenamente que possa ser resolvido na CCJ e acredito muito na solução deste impasse já nas próximas semanas”, continuou.

Pacheco ressaltou ainda ter conversado com Alcolumbre sobre o tema. “Eu tenho um diálogo permanente com o presidente Davi Alcolumbre. Espero que haja um parecer da CCJ sobre a sabatina”, completou.

Pressionado e ameaçado

Mais cedo, Alcolumbre afirmou que tem recebido ameaças e agressões “de toda ordem” pela indefinição da sabatina.

“Agridem minha religião, acusam-me de intolerância religiosa, atacam minha família, acusam-me de interesses pessoais fantasiosos. Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa”, disse.

“Reafirmo que não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja”, completou.

Em nota, Alcolumbre também defendeu que tem prerrogativa como comandante do colegiado para definir as pautas das sessões. O senador tem sido pressionado por senadores de oposição e aliados ao governo federal. “A mais alta Corte do país ratificou a autonomia do Senado Federal para definição de pauta.”

O senador nega que a demora para pautar a indicação de Mendonça seja motivada por interesses políticos pessoais. “Jamais condicionei ou subordinei o exercício do mandato a qualquer troca de favores políticos com quem quer que seja”, defendeu.

 

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