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Pacheco se opõe a Lira e apoia privatização só de empresa deficitária

O presidente do Senado Federal também se contrapõe à ideia do presidente da Câmara de revisar a Lei das Estatais

atualizado

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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado - Metrópoles
1 de 1 Rodrigo Pacheco, presidente do Senado - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se opôs ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que defendeu, nesta terça-feira (5/4), a revisão da Lei das Estatais e a privatização da Petrobras. O senador disse que é a favor da tese de privatizações de empresas que trazem prejuízo, o que não seria o caso da estatal petroleira, e afirmou que a discussão não está na mesa – pelo menos no Senado.

“Não considero que esteja na mesa privatização de Petrobras, Banco de Brasil, Caixa Econômica, instituições que são patrimônio nacional que, se bem geridas, geram frutos à sociedade. É preciso ter bastante cautela nessas apreciações em especial em momentos de crise, mas respeitamos as ideias”, declarou Pacheco.

O presidente do Senado também descartou uma revisão da Lei das estatais, proposta por Lira.

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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
Senado, Rodrigo Pacheco
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante evento com prefeitos em Goiânia (GO)
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Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional

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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Jefferson Rudy/Agência Senado
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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado

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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), durante evento com prefeitos em Goiânia (GO)

Vinícius Schmidt/Metrópoles

“Acho que o problema não está na lei nesse caso. O problema está nas decisões políticas. O que se deve tomar de decisões na escolha dos nomes que compõe esse caso. Isso é função do Executivo, a definição desses nomes. Não se pode responsabilizar a lei por isso”, afirmou.

Em defesa de Pires

Lira saiu em defesa do economista Adriano Pires, que desistiu na segunda-feira (4/4) de assumir o comando da empresa por suposto conflito de interesse.

O economista precisaria se afastar da sua empresa, o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), para assumir o cargo de presidente da Petrobras. Porém, a permanência do seu filho, Pedro Rodrigo Pires, no quadro societário e de direção da consultoria poderia representar potencial conflito de interesse.

A Lei 13.303/2016, conhecida como Lei das Estatais, aprovada no governo Michel Temer, veda que executivos dessas empresas tenham parentes em empreendimentos concorrentes.

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