Pacheco: reforma do IR e substituto do Bolsa Família são prioridades
O ministro da Economia cobrou do parlamentar a aprovação da reforma do Imposto de Renda como condicionante para o programa social
atualizado
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou, nesta terça-feira (28/9), que há disposição da Casa em apreciar a reforma do Imposto de Renda o mais rapidamente possível e que a prioridade absoluta é a implantação de um programa social análogo ao Bolsa Família.
O parlamentar foi cobrado nessa segunda-feira (27/9) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Para o economista, se o Senado não pautar a reforma do IR estará dando sinal de que não estaria preocupado com o novo programa social, o Auxílio Brasil.
Pacheco disse que a solução ao problema dos precatórios já está encaminhado na Câmara dos Deputados, respeitando o teto de gastos. O parlamentar destacou ainda a necessidade de estabelecer um programa social permanente e com valor médio adequado à atual conjuntura socioeconômica do país.
“Precisamos dar uma solução ao problema dos precatórios. A solução está muito bem encaminhada na PEC que foi pelo Executivo à Câmara dos Deputados, com as ideias que nós conseguimos estabelecer a partir de uma recente reunião. Resolvendo problemas dos precatórios, respeitando o teto de gastos, nós conseguimos estabelecer o que é a prioridade absoluta de todos, inclusive no Senado: a implantação de um programa social análogo ao Bolsa Família”, declarou.
“Há uma premissa que nós mantemos no Senado Federal: precisamos tirar do papel programa social robusto que tem atualização de valor e que atinge um número mais acentuado possível de questão do Brasil”, acrescentou.
O presidente do Senado se reuniu, nesta terça-feira (28), com o relator da reforma do IR, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), e com o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), além do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Pacheco pontuou também a necessidade de aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 110/19, da reforma tributária. Segundo o parlamentar, a ideia é criar um ambiente propício para a análise dessas matérias como fonte de custeio para um programa social.