Pacheco oficializa nomes de senadores para CPI da Covid. Veja lista
Leitura dos nomes de membros indicados por líderes partidários marca o início oficial dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito
atualizado
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), oficializou, nesta quinta-feira (15/4), os nomes dos senadores que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga ações de governos no enfrentamento da pandemia de Covid-19. Há, ainda, um impasse sobre quem serão o relator e o presidente.
A indicação de nomes para compor a mesa da CPI é o segundo passo para sua instalação. Primeiro, há a leitura do requerimento de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito, que ocorreu nessa terça-feira (13/4), por determinação judicial do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a oficialização dos nomes, veja quem fará parte da CPI:
Titulares:
- Eduardo Braga (MDB-AM);
- Renan Calheiros MDB-AL);
- Ciro Nogueira (PP-PI);
- Omar Aziz (PSD-AM);
- Otto Alencar (PSD-BA);
- Tasso Jereissati (PSDB-CE);
- Eduardo Girão (Podemos-CE);
- Marcos Rogério (DEM-RO);
- Jorginho Mello (PL-SC);
- Humberto Costa (PT-PE); e
- Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Suplentes:
- Jader Barbalho (MDB-PA);
- Luis Carlos Heinze (PP-RS);
- Angelo Coronel (PSD-BA);
- Marcos do Val (Podemos-ES);
- Zequinha Marinho (PSC-PA);
- Rogério Carvalho (PT-SE);
- Alessandro Vieira (Cidadania-ES).
Governistas em minoria
Em minoria, os governistas terão dificuldades para assumir o comando dos trabalhos. Eles somam quatro dos 11 indicados e são: Marcos Rogério, Jorginho Mello, Ciro Nogueira e Eduardo Girão.
O autor do requerimento da CPI, Randolfe Rodrigues manteve conversas com vários dos indicados. Ele concorda em indicar um nome do MDB, partido que tem a maior bancada e duas vagas, para a relatoria, caso consiga também apoio da legenda para comandar os trabalhos.
O nome apoiado por Randolfe é o do senador Renan Calheiros, que quer muito a relatoria, mas não tem apoio dos governistas. Uma opção mais palatável para a base bolsonarista para fazer o relatório seria o do senador Eduardo Braga.
Geralmente, o presidente da comissão é eleito, de forma simbólica, e tradicionalmente o nome para o cargo é de quem propôs a CPI. O relator não é eleito. Ele é escolhido pelo presidente.
Palatáveis
Os nomes dos senadores Otto Alencar e Tasso Jereissati são outras duas opções mais palatáveis ao Planalto. Os dois parlamentares, no entanto, teriam avisado que não querem a tarefa de presidir os trabalhos em tempos de pandemia.
O presidente do Senado definiu que a reunião de instalação deve ser presencial, com a eleição do presidente e escolha do relator. A partir daí, o presidente da CPI poderá definir como ocorrerão os trabalhos.