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Pacheco defende “celeridade” para votar reforma tributária no Senado

Reforma tributária deverá ser votada pela Câmara em julho e encaminhada ao Senado no segundo semestre de 2023

atualizado

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Presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), na mesa da presidência no plenário do Senado
1 de 1 Presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), na mesa da presidência no plenário do Senado - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quarta-feira (21/6) que a Casa Alta deverá analisar com “celeridade” a reforma tributária a ser encaminhada pela Câmara. A perspectiva é que os deputados votem o projeto no início de julho e encaminhem o texto para análise dos senadores no segundo semestre de 2023.

“No segundo semestre, vamos permitir o debate daquilo que a Câmara fizer, mas com sentimento profundo de celeridade e de necessidade de aprovação dessa reforma”, disse Pacheco durante participação em seminário sobre a reforma tributária promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Pacheco avaliou que o ambiente político atual é “muito propício”, com estabilidade política e institucional.

Durante o painel que participou, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente da CNI, Robson Andrade, o consenso foi de que é hora de votar a reforma.

“Não há mais que se falar em necessidade de amadurecimento sobre qualquer ponto”, salientou Pacheco. “É uma discussão de forma e conteúdo que deve ser superada dentro da lógica de que o interesse público deve ser maior do que o interesse individual ou corporativo, é a arte de ceder, não de buscar mais conquistas”, concluiu.

Reforma tributária

A reforma tributária está ancorada na PEC nº 45/2019, na Câmara dos Deputados, junto com parte da PEC nº 110/2019, no Senado. O relator na Câmara é o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

A matéria prevê medidas como revisão de incentivos fiscais e a substituição de diversas taxas pelo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, dois impostos que vão centralizar os cinco tributos sobre consumo que existem hoje (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS).

O IVA federal vai reunir PIS, Cofins e IPI e o IVA subnacional irá juntar ICMS e ISS. Os dois tributos vão incidir sobre o consumo, no destino de cada produto.

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