Pacheco cobra “senso patriótico” da Petrobras para reduzir combustível
Para o senador mineiro, tem faltado “senso patriótico” e “responsabilidade social” à estatal na condução do debate sobre preços
atualizado
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobrou, nesta quarta-feira (16/3), que a Petrobras seja mais ativa nas discussões de medidas para reduzir o preço dos combustíveis. Para o senador mineiro, tem faltado “senso patriótico” e “responsabilidade social” à estatal.
“Nós gostaríamos de saber de que forma a Petrobras pode participar deste debate. Eu questiono: é correto e razoável que uma empresa como a Petrobras esteja dando lucro, um lucro duas vezes e meio maior que suas concorrentes, em um cenário em que o brasileiro está pagando caro no litro da gasolina?”, defendeu o parlamentar.
“Temos que discutir as ideias e a política da empresa, e a participação da empresa. A Petrobras tem que ter mais sensibilidade social e mais responsabilidade social. Confiamos no senso patriótico e de responsabilidade social da Petrobras”, completou.
Pacheco, contudo, esquivou-se de criticar o presidente da estatal, general Silva e Luna. “Não temos que interferir nisso [na presidência da Petrobras]. Nos cabe aqui discutir as ideias e não os homens. As ideias que devam merecer críticas por parte do Parlamento, eu já as fiz”, disse o senador, que classificou o militar como “muito competente e capaz”.
O senador ainda comentou a relutância da Câmara dos Deputados em pautar o Projeto de Lei 1.472/2021, que cria o Fundo de Estabilização do Petróleo. “Há uma quebra de expectativa, mas não de acordo. Entendo se tratar de um excelente projeto, que ainda cria medidas sociais importantes. Mas a Câmara tem sua autonomia, sua independência”, disse.
O presidente do Senado ainda pediu “maturidade” para enfrentar o preço dos combustíveis e discutir medidas efetivas que solucionem o problema.