metropoles.com

Pacheco admite resistência a desvincular verbas de Saúde e Educação

A proposta consta na PEC Emergencial que deve ser votada nesta semana no Senado

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
Rodrigo Pacheco
1 de 1 Rodrigo Pacheco - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta terça-feira (23/2) que há resistência de uma boa parte dos líderes partidários à proposta de desvinculação de receitas da saúde e educação prevista na chamada PEC Emergencial.

A proposta, relatada pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC), tem votação marcada para a próxima quinta-feira (25/2). A proposta desobriga os estados e municípios de aplicaram os percentuais na destinação de recursos para as áreas duas áreas e é uma das prioridades do governo na Congresso.

“De fato, o parecer mantém a regra da desvinculação e já houve manifestações de senadores, inclusive líderes, contrários à ideia. Vamos propor sentar e conversar para ver se vai manter. Não será imposta a posição do senador Bittar nem minha própria posição. Vamos amadurecer entre hoje e amanhã”, disse Pacheco.

Pacheco havia se colocado como “simpático” à desvinculação e tem defendido que o governo deve esperar a aprovação desta matéria no Senado para começar a pagar o auxílio emergencial, no mês de março.

Mesmo assim, Pacheco disse que ainda não há por parte do governo a garantia de que a medida provisória para pagamento da ajuda será editada tão logo o Senado aprove a proposta.

“Não foi apreciado se basta a votação no Senado ou nas duas Casas. Estamos fazendo a nossa parte para garantir o auxílio emergencial e futuros programas sociais que possam vir em substituição ao auxílio, que é o que defendo”, disse.

Atualmente, o piso constitucional para educação é de 25% da receita para estados e municípios. No caso da saúde, é de 12% para estados e 15 % para prefeituras. No Orçamento federal, os índices são de 18% e 15%, respectivamente.

Vacinas

Pacheco disse ainda que a proposta que permite o compartilhamento de riscos da vacinação com estados e municípios e a compra de doses pela iniciativa privada não criará uma concorrência com o setor público pelo produto. E também não significa uma “afronta” as instituições.

Para Pacheco, o texto tem o objetivo de garantir maior segurança jurídica para que empresas possam comprar a vacina e facilitar atos de filantropia.

“Não deve ser visto como afronta às instituições públicas, mas porque a iniciativa privada quer participar desse momento de solidariedade nacional de adquirir vacinas numa relação direta com laboratórios para poder permitir que o mais rapidamente possível possam ser as pessoas vacinadas”, disse o presidente do Senado.

A proposta ainda não tem prazo para ser votada no Senado. Nesta terça, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) assumiu a relatoria da proposta de autoria de Pacheco.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?