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Oposição quer unanimidade contra PL das Fake News, diz Jordy

Deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que trabalha para que o Partido Liberal vote de forma unânime contra o projeto de lei das Fake News

atualizado

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1 de 1 bolsonarista - Foto: Divulgação/ Câmara dos Deputados

Líder da oposição na Câmara, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou ao Metrópoles, nesta quarta-feira (26/4), que trabalha para que o partido forme unanimidade contra o projeto de lei (PL) das Fake News, que tramita na Casa. De acordo com ele, além do PL, outros partidos já fecharam questão contra projeto, como o Republicanos e uma ala do MDB. O mérito da proposta vai ao plenário na próxima terça-feira (2/5).

O PL possui a maior bancada da Câmara, com 99 deputados eleitos. Caso o PL vote de forma unânime, o texto já teria 153 votos contrários, somando ainda o Republicanos (41 deputados) e 12 do MDB.

“Agora estamos trabalhando para votar de forma unânime contra o PL [das Fake News]”, disse o líder da oposição. De acordo com ele, há outros partidos interessados em votar contra a matéria. “Muitos [partidos estão são contra] e muitos, na verdade, deputados de outros partidos, como o Podemos, são contra o projeto”, declarou Jordy. “Marcos Pereira [presidente nacional do Republicanos e vice-presidente da Câmara] até gravou o vídeo. “Tem 12 do MDB que estão com a gente.

No caso, Marcos Pereira gravou um vídeo falando sobre “liberdade de expressão” nas redes sociais do Republicanos, onde os eleitores pedem, nos comentários, que o partido vote contra o projeto.

Acordo com Lira

Na terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), teve um desentendimento com a bancada do PL. O partido de Jair Bolsonaro alegou que o deputado teria quebrado um acordo em relação à votação. Jordy explicou que o que houve foi uma “má interpretação” do acordo feito na reunião anterior a sessão plenária.

“Não, não quebramos o acordo. A questão é que Lira queria pautar a urgência simbólica ontem e hoje pautaria também o projeto e disse que ele teria os votos pra aprovar. Eu pedi que fosse colocado na semana que vem porque a gente não tinha nem um relatório ainda e precisávamos de um tempo para estudar o texto que seria apresentado”, explicou Jordy. “Ele disse que concordava que fosse votado na semana que vem desde que a gente não obstruísse”, continuou.

“Na hora da votação, ele disse que o acordo era uma votação da urgência nominal e que nós votaríamos favoráveis e isso não teria nenhuma lógica, porque o projeto não é bom pra mim, nossos eleitores não gostam. Numa votação nominal, colocando ali o meu nome, é muito pior do que uma votação simbólica em somente o partido orientar favorável. Então por isso que não teria nenhum sentido eu fazer um acordo em que nós seríamos prejudicados. Houve uma má interpretação”, finalizou.

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