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Operação Lesa Pátria: quem é “Homem do Tempo”, preso por terrorismo

Ex-candidato a deputado estadual de Rondônia, William Ferreira, o “Homem do Tempo”, é um dos alvos da PF em ação contra ataques no DF

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Postagem no Facebook de William Ferreira, conhecido como "Homem do Tempo", preso na Operação Lesa Pátria pela Polícia Federal. Ele aparece em manifestação antidemocrática em momento que Congresso é invadido - Metrópoles
1 de 1 Postagem no Facebook de William Ferreira, conhecido como "Homem do Tempo", preso na Operação Lesa Pátria pela Polícia Federal. Ele aparece em manifestação antidemocrática em momento que Congresso é invadido - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

Ex-candidato a deputado estadual de Rondônia, William Ferreira, também conhecido como “Homem do Tempo”, foi um dos alvos da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta sexta-feira (3/2). A investigação visa identificar e prender pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.

Natural de Brasília, o homem de 58 anos compartilhou no Facebook vídeos e fotos no momento das destruições ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

William “Homem do Tempo” foi um dos presos na 4ª fase da Operação Lesa Pátria

Antes de participar dos ataques, em Brasília, o indivíduo ficou acampado junto a outros apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na 17ª Brigada de Infantaria de Selva, em Rondônia. A corporação conduziu um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, em Porto Velho.

Ex-sargento da Polícia Militar de Rondônia, o “Homem do Tempo” se candidatou, no ano passado, a uma vaga de deputado estadual pelo estado, mas não se elegeu. Também já havia tentado se eleger na Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa de Rondônia.

4ª fase da Operação Lesa Pátria

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta, a quarta fase da Operação Lesa Pátria, para identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.

As equipes cumprem três mandados de prisão preventiva, bem como 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e nos seguintes estados: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo.

No dia dos atentados, Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal foram invadidos por extremistas, que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos dos três prédios.

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