Operação contra Bolsonaro nasceu em central clandestina de “vacinação” no RJ
Esquema de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caixas
atualizado
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A operação da Polícia Federal (PF) que fez buscas nesta quarta-feira na casa de Jair Bolsonaro e prendeu auxiliares próximos do ex-presidente investiga um esquema de uso de postos de saúde públicos para emissão de certificados de vacinação contra a Covid-19 fraudulentos.
Um dos focos iniciais dos investigadores na apuração que levou à ação era o município fluminense de Duque de Caxias e envolve a família do ex-prefeito Washington Reis, manda-chuva da região e atual secretário estadual de Transportes do governo do Rio de Janeiro.
O secretário de governo da cidade, João Carlos Brecha, foi preso nesta manhã. O deputado federal Gutemberg Reis, irmão de Washington Reis, também é investigado pela PF.
Atualmente, a cidade da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, é administrada por Wilson Miguel, tio do ex-prefeito e do deputado.
Washington Reis deixou o cargo para ser vice na chapa de Cláudio Castro ao governo do Estado. Na reta final de campanha, no entanto, Castro o descartou. A decisão foi tomada depois que Reis entrou na mira de uma outra operação da PF.