Operação Acolhida tem slogan: “Socialismo exclui, Brasil acolhe”
Nova fase da ação, que recebe refugiados venezuelanos, tem troca de comando, doação da sociedade civil e acordo com setores aéreos
atualizado
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Com o slogan “Socialismo exclui, Brasil acolhe”, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), entregou o comando da Operação Acolhida ao general de brigada Antônio Manoel de Barros nesta quinta-feira (16/01/2020). Ele substitui o general Eduardo Pazuello, que agora assume o Comando Militar da Amazônia (CMA), da 12ª Região Militar (12ª RM).
Formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, general Barros é mestre em Operações Militares e doutor em Ciências Militares. Ele reúne mais de 25 condecorações da Marinha, do Exército, da Força Aérea, da Polícia Militar do Amazonas e do Exército Americano. Pazuello, por sua vez, estava no comando da Operação Acolhida desde a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), em 2018.
Além da troca de comando, o governo federal fez algumas mudanças na Operação, que recebe refugiados venezuelanos que chegam a Roraima, pela fronteira de Pacaraima, e os redistribui a outras regiões do Brasil. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, assinou um termo de cooperação entre a União e os setores aéreos que garantem a gratuidade de transporte aéreo aos venezuelanos atendidos pela operação.
Foi lançado também um site oficial para recebimento de doações da sociedade civil.Os recursos serão concentrados em um fundo de auxílio e gerenciados pela Fundação Banco do Brasil. O Executivo explicou que não haverá “prejuízos” a outras unidades federativas, uma vez que a União mobiliza recursos para auxiliar os estados e municípios envolvidos de alguma forma com o recebimento de refugiados.
“O Ggverno Bolsonaro traça estratégias para seguir lidando com as consequências do socialismo bolivariano. Para ir além do atendimento imediato e emergencial, a principal estratégia é intensificar o Programa de Interiorização, destinado aos venezuelanos que optam por fixarem-se no Brasil”, diz o release do Planalto sobre a operação.