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Onyx retorna ao Brasil e diz que não vai desembarcar do governo

O ministro-chefe da Casa Civil, porém, ponderou que qualquer decisão será do próprio presidente da República

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
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1 de 1 onyxbolsonaro - Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), disse, ao desembarcar no aeroporto de Brasília, na manhã desta sexta-feira (31/01/2020), que não pretende deixar o governo. Quando questionado sobre sua eventual substituição, Onyx foi categórico: “Claro que não”, mas ponderou que qualquer decisão partirá do mandatário do país. A entrevista foi feita pela Rede Globo.

O ministro antecipou o retorno das férias após o agravamento da crise na Casa Civil, que começou quando seu então interino, José Vicente Santini, usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir do Fórum Econômico Mundial, na Suíça, até a Índia, para se encontrar com a comitiva presidencial no país.

Além da crise envolvendo um subordinado, Bolsonaro retirou uma atividade de peso da pasta, a Secretaria Programa de Parceria de Investimentos (PPI), repassada ao Ministério da Economia.

Esperado no Palácio do Planalto, onde o chefe do Executivo federal se recupera de uma cirurgia de vasectomia, Onyx ainda não havia visitado o presidente até as 11h30 desta sexta. O general Augusto Heleno se encontrou mais cedo com Bolsonaro, no entanto não falou com a imprensa.

Contexto
A queda de Onyx passou a ser especulada após as idas e vindas na demissão do assessor José Vicente Santini, antigo número dois da Casa Civil, depois da notícia de que ele usou um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar da Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, em Davos, até a Índia, país no qual se encontraria com o mandatário da República e a comitiva.

Outros ministros do governo, como Paulo Guedes, usaram voos de carreira para o mesmo deslocamento. Ao ficar sabendo da atitude do auxiliar, Bolsonaro primeiro o demitiu, dizendo que se tratava de ação “imoral”. Na sequência, recontratou o assessor. Menos de 12 horas depois, demitiu Santini novamente.

Após o episódio, o titular do Planalto tratou de esvaziar a pasta, tirando de Onyx, que estava de férias, a gestão do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), função repassada para o Ministério da Economia.

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