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Onyx promete abrir mão de cartão corporativo quando assumir Casa Civil

Ministro extraordinário da transição governamental disse que tentará convencer colegas a adotarem a ideia

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Onyx Lorenzoni
1 de 1 Onyx Lorenzoni - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro extraordinário da transição governamental, Onyx Lorenzoni (DEM), prometeu, nesta quinta-feira (27/12), abrir mão do benefício do cartão corporativo quando assumir a chefia da Casa Civil do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). A declaração foi dada a jornalistas após ele ser questionado sobre o enxugamento da máquina pública e o corte de possíveis “farras” de servidores públicos.

“No primeiro dia, eu vou abrir mão do cartão corporativo. Porque vem um novo tempo. A gente está ministro. A gente tem consciência que, para mudar o Brasil, ou o governo federal dá o exemplo ou não há nenhum sentido”, disse. “A decisão é pessoal. Mas vou estimular todo mundo, no dia 8 de janeiro, a adotar a mesma medida”, acrescentou, fazendo menção à data da primeira reunião ministerial do futuro governo.

Nesta quinta, Onyx anunciou a “Agenda de Governo” com um plano de metas para os primeiros 100 dias da nova gestão. O documento de 84 páginas, com detalhes de ações prioritárias, foi entregue aos 22 futuros ministros e seus respectivos assessores mais próximos, durante aula sobre governança pública na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.

Além das prioridades, o documento apresenta informações sobre posse, benefícios a serem concedidos aos integrantes da gestão, governança e atos administrativos, além de recomendações sobre ética/integridade, que devem nortear o comportamento da nova cúpula do Executivo federal.

Um dos pontos que mais chamam a atenção é a revisão e a possível revogação de atos adotados pelo atual presidente Michel Temer (MDB) nos últimos dois meses. Isso deverá ser feito já nos 10 primeiros dias do novo governo para “avaliação de aderência aos compromissos da nova gestão”, conforme orientação da equipe mais próxima do presidente eleito.

Bolsonaro quer que cada um dos seus 22 ministros eleja uma matéria à qual se dedicará para implantação já nos 100 dias iniciais de governo. “Em 30 dias, os ministérios deverão elaborar os atos normativos necessários à concretização das propostas eleitas como prioritárias e, dentro de 60 dias, a proposta deverá ser submetida à Casa Civil”, diz o documento.

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