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Ônibus da caravana de Lula são atingidos por tiros no Paraná

Incidente foi registrado na noite desta terça-feira (27/3). Ninguém ficou ferido

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1 de 1 Lula-preocupado-840×560 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Dois ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram atacados no caminho entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná, nesta terça-feira (27/3). As latarias dos veículos apresentam perfurações semelhantes a marcas de tiro. Segundo informações de políticos do Partido dos Trabalhadores que participavam da caravana, ao menos quatro disparos atingiram os dois coletivos. Lula não estava em nenhum dos automóveis alvejados.

A informação foi compartilhada inicialmente nas redes sociais pelo site Brasil de Fato, que acompanhava o deslocamento do grupo do político, e depois ganhou páginas de parlamentares do partido.

Logo após o ataque, os senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, além do deputado Paulo Pimenta e administradores de páginas oficiais do PT, passaram a publicar vídeos e postagens denunciando o atentado à caravana de Lula no Paraná. O ex-presidente chegou a participar de algumas transmissões ao vivo (veja abaixo).

A comitiva se deslocava para a Universidade Federal da Fronteira Sul, na cidade de Laranjeira do Sul (PR), onde Lula participou de ato nesta noite. Segundo a assessoria de imprensa do PT, foi registrado boletim de ocorrência e solicitada perícia nos veículos. Um dos ônibus transportava jornalistas brasileiros e estrangeiros, além de convidados para o evento. Também havia pregos na estrada para furar os pneus. Ninguém ficou ferido.

A senadora Gleisi Hoffmann, presidente Nacional do PT, concedeu entrevista informando que o partido pedira reforço na segurança antes de a caravana ser iniciada, mas nenhuma medida foi efetivamente adotada. A parlamentar se mostrou preocupada com a etapa final da viagem, que terá início nesta noite e terminará em um grande ato, nesta quarta-feira (28), em Curitiba (PR).

“Temos feito todos os esforços para que a caravana ocorra de forma pacífica e sem violência. Mas, infelizmente, não é isso o que estamos vendo”, ressaltou. “Estamos sofrendo violência desde o início, quando saímos do Rio Grande do Sul. Isso não é manifestação democrática, mas atentado. E precisamos saber das autoridades que medidas serão efetivamente adotadas”, acrescentou.

Ovos e pedras
Esse não foi o primeiro episódio de violência registrado durante a passagem do ex-presidente pelo sul do país. No domingo (25/3), a caravana de Lula foi atacada com pedras e ovos por manifestantes contrários ao petista. As pedradas chegaram a trincar os vidros de dois dos três ônibus que integram o comboio, entre eles o veículo em que o político viajava.

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