metropoles.com

Saiba quem é José de Assis Ferraz Neto, secretário interino da Receita

Caberá a Ferraz Neto encaminhar a reforma tributária encabeçada por Marcos Cintra e tentar viabilizar a criação da nova CPMF

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
Prédio da Receita Federal
1 de 1 Prédio da Receita Federal - Foto: Divulgação

Após ser alçado ao cargo de número 2 da Secretaria Especial da Receita Federal, o auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto assumiu interinamente a chefia do órgão nesta quarta-feira (11/09/2019), após a queda de Marcos Cintra.

Ferraz Neto já foi superintendente adjunto da Receita na 4ª Região – responsável por Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Antes de se tornar secretário-adjunto, ele estava lotado na área de fiscalização da Delegacia da Receita Federal em Recife.

A troca no comando na Receita ocorreu em meio à crise na Receita, que começou com críticas de atuação política do órgão, que partem sobretudo do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Agora, a resistência do Congresso a um novo imposto sobre transações financeiras, uma versão do novo governo para a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), antecipada por Cintra, selou o destino do secretário.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi o primeiro a antecipar a dificuldade que a proposta terá para tramitar na Casa. “Pelo que vi hoje (quarta-feira, 11/09/2019), há grande resistência entre os deputados”, afirmou Maia.

Caberá a Ferraz Neto concluir a reforma tributária encabeçada por Marcos Cintra. “A proposta somente será divulgada depois do aval do ministro Paulo Guedes e do presidente, Jair Bolsonaro. O ministro Paulo Guedes agradece ao secretário Marcos Cintra pelos serviços prestados”, destacou o Ministério da Economia, em nota, ao comentar a troca.

A proposta da equipe de Paulo Guedes prevê a incidência do novo imposto sobre transações feitas pelo sistema financeiro, quitadas por meio de cheque, cartão de débito ou de crédito. A estimativa é de que a cobrança geraria R$ 150 bilhões por ano.

A intenção é de que saques e depósitos em dinheiro sejam taxados com uma alíquota inicial de 0,4%. Já para pagamentos no débito e no crédito, a alíquota inicial estudada é de 0,2% (para pagador e recebedor).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?