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No Rio, Bolsonaro ressalta que ficou “a um metro e meio” de Putin

Presidente disse que conversa com o líder russo teve “momentos de descontração”. Mandatário sobrevoou Petrópolis após tempestades na região

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Bolsonaro em coletiva em Petrópolis. Ele está de perfil e usa jaqueta preta - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro em coletiva em Petrópolis. Ele está de perfil e usa jaqueta preta - Metrópoles - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Em agenda no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (18/2) para acompanhar a situação de Petrópolis, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ressaltou que ficou “a um metro e meio” do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em viagem ao leste europeu. Bolsonaro encontrou o líder russo na última quarta-feira (16/2), no Kremlin, sede do governo russo.

Segundo Bolsonaro, a conversa teve “momentos de descontração” e Putin demonstrou “carinho” com o Brasil.

“Assinamos alguns acordos ou protocolos de intenções voltado para a área de defesa, de energia e prospecção de Petróleo, mas o saldo mais positivo: estive por duas horas a um metro e meio do senhor Vladimir Putin. Uma conversa bastante saudável, até alguns momentos de descontração, o que bem demonstra o carinho que ele tem para conosco”, disse Bolsonaro em coletiva de imprensa após sobrevoo a regiões atingidas por tempestades em Petrópolis.

Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, Bolsonaro e Putin tiveram conversas em vários espaços diferentes do Kremlin. Primeiro numa sala de recepção, onde ficaram sentados lado a lado, separados por uma mesa pequena.

Foi nessa primeira sala que os dois presidentes fizeram uma rápida declaração inicial à imprensa. De lá, foram para outro cômodo, onde tiveram uma reunião de trabalho em uma mesa maior.

Putin também ofereceu um almoço a Bolsonaro. O cardápio não foi revelado. Ainda dentro do Kremlin, o presidente russo levou Bolsonaro para conhecer a sala de onde despacha diariamente.

Após a conversa, os dois presidentes seguiram juntos para o salão Ekaterina do Kremlin. Foi lá onde se posicionaram em púlpitos lado a lado e fizeram uma declaração conjunta à imprensa.

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Presidente da República, Jair Bolsonaro durante reunião com o Presidente da Federação Russa, Vladmir Putin.
Bolsonaro ficou no Putin por cerca de três horas na quarta-feira (16/2)
Bolsonaro, Putin e seus intérpretes se sentaram em uma mesa oval. A mesa é a mesma que virou meme após reunião entre Putin e o presidente da França Emmanuel Macron. Como o francês se negou a fazer testes RT-PCR russos, com receio de que seu DNA fosse roubado, foi mantida uma distância maior entre os dois líderes
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Presidente da República, Jair Bolsonaro durante chegada para a reunião com o Presidente da Federação Russa, Vladmir Putin.

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Presidente da República, Jair Bolsonaro durante reunião com o Presidente da Federação Russa, Vladmir Putin.

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Bolsonaro ficou no Putin por cerca de três horas na quarta-feira (16/2)

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Bolsonaro, Putin e seus intérpretes se sentaram em uma mesa oval. A mesa é a mesma que virou meme após reunião entre Putin e o presidente da França Emmanuel Macron. Como o francês se negou a fazer testes RT-PCR russos, com receio de que seu DNA fosse roubado, foi mantida uma distância maior entre os dois líderes

Oficial Kremlin

“O saldo que eu trago da viagem é excepcional. Desde quando no ar ainda, antes de tocar no solo russo, tivemos a notícia de parte das tropas que estavam na fronteira com a Ucrânica terem sido desmobilziadas. Fomos recebidos com honra de chefe de Estado, tive um contato com o presidente Putin de mais de duas horas, almoçamos e [tivemos] uma conversa voltada para vários assuntos, entre eles, obviamente, essa questão que leva uma certa tensão ao mundo”, frisou Bolsonaro.

Ao lado do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), do prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB), e de ministros de Estado, Bolsonaro sobrevoou a região serrana do Rio na manhã desta sexta-feira.

Nos últimos dias, Petrópolis foi atingida por uma tempestade que já deixou mais de 120 mortos. Na coletiva, o mandatário considerou ser difícil evitar tragédias como a registrada no município.

Bolsonaro sobre Petrópolis: “População tem razão em críticas”

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Jair Bolsonaro: presidente falou sobre tragédia em Petrópolis
Coletiva de imprensa do presidente Bolsonaro sobre desastre em Petrópolis.
Coletiva de imprensa do presidente Bolsonaro sobre desastre em Petrópolis.
Ministro do Desenvolvimento Regional, Roberto Marinho
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A mais recente investigação da corporação contra o chefe do executivo é o inquérito das milícias digitais, que apura indícios de atuação de um grupo organizado para atentar contra a democracia e o Estado democrático de direito. Um dos braços da investigação é identificar a relação de Bolsonaro com essas milícias

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Jair Bolsonaro: presidente falou sobre tragédia em Petrópolis

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Coletiva de imprensa do presidente Bolsonaro sobre desastre em Petrópolis.

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Coletiva de imprensa do presidente Bolsonaro sobre desastre em Petrópolis.

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Ministro do Desenvolvimento Regional, Roberto Marinho

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Ainda discorrendo sobre a viagem à Rússia, o titular do Palácio do Planalto pontuou que tratou com o empresariado russo do compromisso para a liberação de fertilizantes para a agricultura brasileira.

“Precisamos disso para bem poder produzir. Tivemos a palavra final de uma empresa russa comprando uma empresa que vai produzir fertilizantes em Três Lagoas (MS)”, disse.

Bolsonaro voltou a dizer que agradeceu a Putin por respeitar a soberania brasileira sobre a Amazônia.

“Agradeci uma coisa a ele de público e em particular também, que nos é muito cara: a nossa região amazônica. Por mais de uma vez, esteve na mesa de negociações de líderes mundiais de a quem pertencia a soberania da mesma, agradeci que ele sempre esteve ao nosso lado. Nas questões climáticas que envolvem a Amazônia, a soberania é do Brasil.”

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