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No Mercosul, Bolsonaro diz que Brasil vive “absoluta normalidade”

Presidente afirmou a chefes de Estado de países do bloco que economia do Brasil está se recuperando com o aumento da imunização

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1 de 1 51297910142_09aa903453_c - Foto: Alan Santos/PR

Na 58ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada por videoconferência nesta quinta-feira (8/7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a economia brasileira está se recuperando com a intensificação da imunização em massa contra a Covid-19.

“Meu governo está empenhado em garantir rápida e plena recuperação da economia neste momento de intensificação da imunização em massa. Os brasileiros voltam a trabalhar, a estudar e a encontrar-se com plena segurança, a viver, enfim, em condições de absoluta normalidade”, afirmou em discurso.

O encontro virtual marcou a transferência da presidência pro tempore da Argentina para o Brasil e foi presidido pelo mandatário argentino, Alberto Fernández, com quem Bolsonaro tem claras divergências. O cargo é exercido durante o período de seis meses, de forma alternada entre os quatro países do bloco.

Segundo o Consórcio de Veículos de Imprensa, o Brasil aplicou na quarta-feira (7/7) 3,3 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em 24 horas, um recorde na campanha nacional de imunização contra a Covid-19.

Até o momento, 80,8 milhões de pessoas receberam o primeiro reforço, o que corresponde a 38,19% da população. O número de pessoas que receberam a segunda dose ou dose única é de 28,7 milhões. O dado corresponde a 13,60% dos brasileiros.

Auxílio emergencial

Aos países do bloco, Bolsonaro também defendeu as reformas e citou o auxílio emergencial concedido a famílias vulneráveis em meio à pandemia. Para acompanhar o avanço da vacinação no país, o auxílio foi estendido por mais três meses, até outubro deste ano.

“Com a graça de Deus, as mudanças e reformas que empreendemos no Brasil oferecem base firme para a retomada econômica, juntamente com as medidas emergenciais e garantia do ganha pão das parcelas mais vulneráveis de nossa população. Nossa recuperação, de fato, já começou, como demonstram os números mais atualizados de nossa economia”, continuou Bolsonaro.

O mandatário brasileiro ainda disse esperar receber os chefes de Estado do bloco presencialmente no país no fim do ano, quando a presidência deve passar para o Paraguai.

“Lamento que ainda desta vez não nos tenhamos encontrado presencialmente. Com avanço firme e decisivo da vacinação em massa nos próximos meses, estarei honrado em recebê-los no Brasil no final do ano. Tenho a forte esperança de podermos celebrar durante a pandemia brasileira… Durante a presidência brasileira do Mercosul – me desculpem –  o início da superação deste período tão desafiador e sofrido para nossos países e para o mundo”, discursou.

Acompanharam o chefe do Executivo, o ministro de Relações Exteriores, Carlos França; e o secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, representando Paulo Guedes.

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Na reunião, a Argentina passou a presidência pro tempore do bloco para o Brasil.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández.
O presidente Jair Bolsonaro em discurso na cúpula do Mercosul.
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O presidente Jair Bolsonaro durante a cúpula de chefes de Estado do Mercosul.

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Na reunião, a Argentina passou a presidência pro tempore do bloco para o Brasil.

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández.

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O presidente Jair Bolsonaro em discurso na cúpula do Mercosul.

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30 anos de Mercosul

O Mercosul completa 30 anos em 2021. A cúpula presencial alusiva à data foi cancelada em razão da pandemia de Covid-19. Em seu lugar, foi realizada uma reunião por videoconferência com os chefes de Estado. O bloco é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além de Estados associados.

Desde que o Tratado de Assunção foi assinado, o volume do comércio entre os países quintuplicou. O Mercosul é um dos seis maiores blocos econômicos do mundo.

Com as divergências entre Jair Bolsonaro e o peronista de centro-esquerda Alberto Fernández, especialistas analisam que o bloco ficou paralisado, pois depende da vontade política de seus governos devido à falta de instituições. Os chefes de governo não se encontraram pessoalmente nenhuma vez em dois anos.

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