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No dia da aposentadoria de Celso de Mello, Bolsonaro visita Fux no STF

Presidente teve primeiro encontro formal após a posse do novo comandante do Supremo. Entrou e saiu pela garagem, sem falar com a imprensa

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Cerimônia posse do ministro Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal STF
1 de 1 Cerimônia posse do ministro Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal STF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez uma visita de cortesia ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, na tarde desta terça-feira (13/10).

A visita, a primeira após a posse de Fux, no dia 10 de setembro, durou cerca de 45 minutos.

O encontro foi solicitado pelo presidente da República, e ocorreu sem a presença de assessores ou ministros. A assessoria do STF informou que Fux apresentou as principais diretrizes da gestão à frente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para o biênio 2020/2022. Fux destacou ao presidente da República que pretende fortalecer a vocação constitucional do Supremo.

Segundo o STF, o ministro elencou também os eixos da gestão – proteção aos direitos humanos e do meio ambiente; garantia da segurança jurídica conducente à otimização do ambiente de negócios no Brasil; combate à corrupção, ao crime organizado e à lavagem de dinheiro, com a consequente recuperação de ativos; incentivo ao acesso à justiça digital.

A audiência também é a primeira depois que Bolsonaro indicou o desembargador Kassio Nunes Marques, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para uma vaga no STF.

Kassio foi escolhido para substituir o decano do tribunal, ministro Celso de Mello, que se aposentou nesta terça. A indicação de Kassio, que contou com o aval dos ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli, precisa ser aprovada pelo Senado.

A sabatina está marcada para o próximo dia 21 de outubro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

No STF, está em julgamento o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para que o presidente não precise prestar depoimento presencial no processo no qual o ex-ministro Sergio Moro acusa o presidente de tentar interferir no trabalho da Polícia Federal.

Na semana passada, em sua despedida, Celso de Mello votou a favor de que o presidente preste depoimento presencial, e não por escrito. Depois disso, o julgamento foi suspenso e não tem ainda data marcada para ser retomado.

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