No Alvorada, Bolsonaro defende “chefes de poderes” de críticas
Presidente cortou apoiador que começou a dizer que ele era vítima de “bandidos”
atualizado
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Ao parar na portaria do Palácio da Alvorada para cumprimentar apoiadores na noite desta quarta-feira (01/04), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) interrompeu o protesto de um militante que criticava como “bandidos” políticos que o estariam atrapalhando.
“Se for tratar dessa maneira chefes de poderes aqui, eu não vou dialogar com você”, disparou Bolsonaro, cortando no início a fala do apoiador.
“Defeito o chefe do Executivo também tem, mas não vamos generalizar, agir dessa maneira, ainda mais no momento que a gente tá vivendo”, pediu Bolsonaro.
O presidente voltou a defender políticas para a manutenção do emprego, mas sem a ênfase dos últimos dias na proposta da “quarentena vertical”, onde só grupos de risco maior de complicações pelo novo coronavírus ficariam isolados.
“Se o desemprego continuar a crescer, vamos ter problemas até mais graves do que os do vírus”, afirmou aos militantes, que eram cerca de 15 nesta quarta.
Questionado por uma apoiadora sobre qual era sua posição no momento, se pela quarentena ou pela volta ao trabalho, Bolsonaro desconversou: “Só não pode ser igual algum remédio quando é em excesso. Dá problema”, disse, se referindo à quarentena.