Netanyahu debocha de negacionistas e apoia vacina contra Covid-19
Em vídeo, o primeiro-ministro de Israel dialoga com um personagem negacionista para combater fake news contra vacinas
atualizado
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez sucesso na internet com um vídeo produzido para a TV israelense, onde aparece combatendo tradicionais fake news relacionadas à vacina contra a Covid-19. O mandatário também comemora o Purim, feriado tradicional da religião judaíca, dizendo que será o “último Purim com coronavírus”. Pelo menos a metade da população de Israel, já tomou a primeira dose da vacina contra Covid-19.
O vídeo começa com o premier portando um megafone, ao mesmo tempo que deseja feliz Purim e convoca a população para se vacinar. Então um homem vestido de palhaço, representando os negacionistas, começa a questioná-lo com dizeres que circulam pela internet sobre a eficácia da vacina.
“Não seja um palhaço. Essas vacinas foram aprovadas pelos maiores especialistas do mundo: do FDA americano. Milhões já foram vacinados e agora estão seguros”, diz o primeiro-ministro fazendo referência à agência norte-americana, semelhante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil.
No feriado israelense do Purim, o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu vai à tv combater as Fake News contra a vacinação e anunciar que, em breve, o país será o 1º a se livrar da crise causada pela Covid-19. pic.twitter.com/PZjpgjdpWP
— Samuel Pancher (@SamPancher) February 26, 2021
Em um momento do vídeo, o personagem negacionista aparece vestido de cachorro e fala que ouviu dizer que o imunizante muda o DNA e que poderia crescer uma cauda em quem tomasse. Netanyahu rebate: “O propósito da vacina é atacar o vírus, assim como qualquer outra vacina que aumenta nossa expectativa de vida”.
Na sexta-feira (26/2), o ministro da Saúde de Israel, Yuli Edelstein, afirmou à Reuters que o país já aplicou a primeira dose da vacina contra Covid-19 em 50% da população israelense, sendo que 35% desse percentual também recebeu a 2º dose, ou seja, menos 95,8% de risco de contaminação pela Covid-19.